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domingo, 12 de agosto de 2007

Luís Eça relembrado em livro


Vi e adorei no programa ALMANAQUE da Globo News uma excelente entrevista feita com a competente jornalista e apresentadora de TV cearense Fernanda Quinderé, que foi mulher de Luís Eça.


Fernanda acaba de lançar um livro que tem tudo para agradar. Chama-se BODAS DA SOLIDÃO, onde ela conta a sua relação com o músico e rememora o período de efervescência da Bossa Nova.


O programa é imperdível e quanto ao livro, ainda não li, mas já gostei.


Um comentário:

Anônimo disse...

GRACAS E LOUVORES SE DEEM A TODO MOMENTO ! AO SANTISSIMO E DIVINISSIMO SACRAMENTO ! RIO,14.08.07. Para a autora do Livro. Assisti à entrevista pelo canal 40, GloboNews. Um breve adendo sobre a figura de Luizinho Eca. Eu som da mesma classe de 36 (1936) a que pertence o Luizinho. Permaneço na advocacia, em atividade mas sempre ouvindo a boa música. Da 1a. Turma do Ginasial que se formou no Colégio Santo Agostinho, da Rua José Linhares, Leblon, em Dezembro de 1950. Depois, Científico no Anglo Americano, ainda na Práia de Botafogo, onde despontava o Professor Mafra e o Diretor Alberto de Almeida Correia, pai do Rogério Correia. Pelos idos de 53 nossos anjos da guarda, meu e o de Luizinho Eça, nos possibilitaram vários encontros pelas festinhas de 15 anos. Sempre muito charme, e na época em que a atração sexual era muito mais espiritual do que carnal. Aquele pegar na mão que já acelerava as batidas do coração, como lembrou a Fernanda Quinderé, na reportagem que vi pela GloboNews. Havia muita poesia... e raríssima gravidez. Conheci a Fernanda Quinderé na casa de minha prima, Rita Parente, casada com Aurélio Mota, quando moravam na Av. N. S. de Copacabana, 1344. Era um belo e agradável apartamento. Tive o privilégio de haver ouvido bastante da musicalidade de Luizinho, ainda jovem, tocando nas festinhas de aniversário, pela zona sul do Rio. Acompanhei-o quando, num lindo acordeon,tocava no Clube MONTE LIBANO. A técnica da mão direita, do piano,era transposta para mão esquerda,no teclado do mesmo acordeon, pela genialidade de Luizinho Eça. Reverberava a musicalidade do grande Chiquinho do Acordeon, no Trio Surdina, de Garoto e Fafá Lemos . Mas eu vivi um momento muito sutil e emocionante. Cheguei até o apt. do Luizinho (na Prudente de Morais) e o encontrei ao piano. Estava, praticamente, sendo cortado o cordão umbilical, da "filha" que gerara nas cordas da alma e do coração do grande músico, à qual daria o nome de Melancolia. Eu estava com meu modesto violino e ainda fizemos breve incursão naqueles acordes com os quais dava os retoques finais da obra. A seiva musical de Radamés era sentida no teclado, na mão esquerda de Luiz Eça, quando percutia as teclas do piano. Depois Luizinho, sol nascente ,naquele início da década de 50, subiu até chegar a SOL de MEIO-DIA, perfazendo o ramo final da parábola de sua existência, até seu ocaso e a partida final, como narrados pela escritora e jornalista Fernanda Quinderé . Lembrei-me da beleza plática, do lindíssimo rosto, da jazzística Fernandinha,então adolescente, ao tempo em que os arquivos fotográficos de meu cérebro fazia, em altíssima velocidade, a superposição da foto atual, mostrada na tela da GloboNews !!! Mergulhei na contemplação das modificações que o tempo, inexoravelmente, vai fazendo no arranjo celular de nossos rostos, embora a alma permaneça a mesma, única, que jamais será repetida, e imortal para sempre . Afetuosamente, In Xto., Cesar Abreu de Castro lawcesar@ism.com.br