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domingo, 16 de setembro de 2007

Oscar Peterson




Este pianista canadense nascido em 1.925, é um dos músicos de jazz mais conhecidos do grande público. Revelado no projeto Jazz At The Philarmonic de Norman Granz, Peterson tem sido, durante cinco décadas, um grande divulgador do jazz. Tocou com os maiores nomes da cena e é sempre uma grande atração em todos os festivais de que participa. Gosta muito de tocar em trio, e também em duo com guitarristas e violinistas. Seus parceiros musicais mais constantes são os contrabaixistas Ray Brown e Niels-Henning Orsted Pedersen e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass. O modo pelo qual o prestígio de Peterson transcende as fronteiras do jazz fica evidente pelo fato de ter feito parcerias inclusive com grandes solistas clássicos, como o violinista Itzhak Perelman.



O estilo de Peterson é multifacetado, indo do stride piano até o impressionismo cool, passando pelo swing, pelo bebop e mesmo pelo clássico. Alguns críticos o censuram por seu ecletismo e por absorver os estilos da moda. Seu virtuosismo incomparável o faz tender ocasionalmente ao espetacular. Talvez essas críticas possam ser aplicáveis a uma ou outra de suas execuções, porém o certo é que a vasta obra de Peterson está repleta das mais impecáveis execuções jazzísticas. Ele é capaz dos fraseados mais elegantes, equilibrados e espontâneos. A verdade é que é admirável o modo como, ao longo de cinco décadas, Peterson conseguiu manter um nível musical tão alto em sua obra. Entre suas influências estão Art Tatum e Nat “King” Cole. De acordo com Lalo Schifrin, se Bill Evans é o Chopin do jazz moderno, Oscar Peterson é o seu Liszt.



O grande violinista clássico Yehudi Menuhin, em seu livro A música do homem, fez uma apreciação eloqüente da música de Peterson: “Algum dia eu gostaria de tocar com o pianista canadense Oscar Peterson, certamente um dos músicos mais notáveis de qualquer época, cuja virtuosidade inventiva causa inveja a seus pares; ele é único no domínio puro e compreensão sutil de seu instrumento. Representa o auge de uma tradição que perdurou na América do Norte através deste século”.

(V.A. Bezerra, 2001) - Fonte Site Ejazz

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