
Poucas cantoras contemporâneas podem carregar a sutil linha lírica que Roberta Gambarini pode. Sua voz tem uma musicalidade natural e ela pode fazer com que o ouvinte sinta que ela está cantando só para ele. Ocasionalmente na intimidade de “You and There” , gravado em uma tarde em 2005 , ela extrapola uma canção através de “scat” ou de brusco movimento dramático em uma nota alta. Mas é raro que ela perca a atenção de quem a escuta. Ela tem uma energética empatia com o venerável Hank Jones, e a criatividade lírica e harmônica do pianista providencia um confortável suporte e flashes de inspiração.
“You are There” tem uma uma atrativa informalidade. Você pode ouvir a cantora respondendo a algumas contribuições de Jones, e ela ficar à parte do microfone até um ponto em “You´re Going To Be a Habit With Me” como se estivesse em pé observando o que o pianista está tocando. Ela passa livremente para um maduro solo em “Just Squeeze Me” com espontânea gargalhada, e aprofunda o lado espiritual em “Suppertime” e “Come Sunday”. O ponto alto é indubitavelmente “Lush Life” uma canção que já está há muito tempo no seu repertório . Juntos estão conectados na introspecção sem mergulhar na auto-piedade, que algumas vocalistas tentam fazer.
Esta é uma gravação à moda antiga. Não só pela escolha das composições, que são das décadas de 40 e 50. Gambarini, entretanto, tem a forma de cantar que não parece afetado por qualquer estilo dos 50 anos passados, e Jones tem as raízes fincadas na era em que as canções foram escritas. Este é um lugar ideal para este encontro.
Fonte : Downbeat / James Hale
“You are There” tem uma uma atrativa informalidade. Você pode ouvir a cantora respondendo a algumas contribuições de Jones, e ela ficar à parte do microfone até um ponto em “You´re Going To Be a Habit With Me” como se estivesse em pé observando o que o pianista está tocando. Ela passa livremente para um maduro solo em “Just Squeeze Me” com espontânea gargalhada, e aprofunda o lado espiritual em “Suppertime” e “Come Sunday”. O ponto alto é indubitavelmente “Lush Life” uma canção que já está há muito tempo no seu repertório . Juntos estão conectados na introspecção sem mergulhar na auto-piedade, que algumas vocalistas tentam fazer.
Esta é uma gravação à moda antiga. Não só pela escolha das composições, que são das décadas de 40 e 50. Gambarini, entretanto, tem a forma de cantar que não parece afetado por qualquer estilo dos 50 anos passados, e Jones tem as raízes fincadas na era em que as canções foram escritas. Este é um lugar ideal para este encontro.
Fonte : Downbeat / James Hale
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