
Necessitamos outro tributo para Thelonious Sphere Monk?. Todos que participam do jogo jazzístico já pôs uma música de Monk em um álbum. Alguns têm sido arrojados e dedicam um álbum inteiro com as suas curiosas e singulares canções com dissonâncias e inesperados ângulos.
Não é fácil tocar estas músicas eles dizem. O patriarca da família jazzística Marsalis, Ellis, fez um magistral trabalho em “ An Open Letter to Thelonious (ELM Music, 2008)”, empregando, como Monk fez quase que exclusivamente no crepúsculo de sua carreira na “Columbia Records”, um quarteto liderado por um saxofonista (NT: Ressalte-se , aqui , o excelente trabalho feito pelo tenorista Charlie Rouse, que merecia maior reconhecimento ).
A pianista Jessica Williams, com “Deep Monk”, vai em outra direção . Faz uma apresentação solo de composições de Monk e outras que ele deu sua contribução pessoal como “Easy Street,” “April in Paris,” “Ghost of a Chance”, o que ele não fazia com freqüência.
No mundo do jazz Williams não está no lugar que merecia, e sua decisão de abandonar o jogo das grandes gravadoras e vender só através do seu “website”—ArtistShare—deve ser considerado um fator que contribui para este baixo reconhecimento. Porém ouvindo “Tatum's Ultimatum (Red and Blue Recordings, 2008)” ou “ Songs for a New Century Origin Records, 2008) “ torna-se claro que Williams está no mesmo nível de Keith Jarrett, ou vai além.
“Deep Monk” faz o mesmo .
Monk encerrou seu excelente e, de certa forma neglicenciado, álbum, gravado ao vivo, “Misterioso (Riverside Records, 1958)”, com a música que dá título ao disco , e Williams encerra “Live at Yoshi's, Volume One (MaxJazz, 2004)” com ela. Ela inicia “Deep Monk “ com a mesma familiar melodia, que capta a profunda e imaginativa beleza da mente de Monk.
Através do disco com clássicas e belas jóias como “Crepuscule With Nellie,” “Ugly Beauty,” e “Blues Five Spot”, Williams explora a música de Monk com respeito, ao lado dos seus pequenos floreios e momentos de arrebatamento. Ela parece uma perfeita alma gêmea para o gigante do jazz.
Assim, nós necessitamos de outro tributo para Monk ? Você será certamente condenado se não ouvir “Deep Monk”.
Faixas: Misterioso; April in Paris; Easy Street; Ugly Beauty; Crepuscule With Nellie; Monk's Mood; I Should Care; Ghost of a Chance; Blues Five Spot.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
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