
Claudio Roditi é melhor que “Impressions” revela. O tributo do trompetista brasileiro a John Coltrane (que também compôs ou magnificamente interpretou sete das dez faixas) é um livro escolar exemplo de mediocridade: perfeitamente divertido, aproveitável, com toques de hard-bop embebido com bossa-nova, mas com se tivesse obtido um carimbo oficial.
Roditi não é o pior dos pecadores — o saxofonista Idriss Boudrioua tem um incontável número de clichês. Quando ele inicia seu solo no saxofone alto em “The Monster and the Flower” com uma frase breve, então dois compassos bastam, mesmo para um eventual fã de jazz, poder ouvir um duplo tempo fluindo, e imaginar que notas virão. O trabalho de Roditi tem um pouco mais de vigor, como na vívida “Speak Low,” mas nas faixas : “Giant Steps” e “Come Rain or Come Shine” elas nunca soaram tão antiquadas.
A seção rítmica (o pianista Dario Galante, o baixista Sergio Barroso e o baterista Pascoal Meirelles) faz o melhor para injetar personalidade ao trabalho, notavelmente Barroso com uma bela pegada em “Naima”, porém não há, simplesmente, muita inspiração aqui para eles aproveitarem .
Há um par de momentos interessantes, a faixa-título é o primeiro dentre eles. Por uma vez todos soam comprometidos, com Boudrioua reunindo forças para uma imaginativa performance. O excitamento aqui demonstra exatamente o que está errado com o resto do disco: É a antítese do que o jazz deveria ser. Seguramente não há conforto nem para um explorador como Coltrane nem para um músico com talento e estilo “mainstream”. Ele é lembrado, geralmente, como um trompetista com talento a ser reconhecido, mas “Impressions” não será sua tábua de salvação.
Fonte : JazzTimes / Michael J. West
Roditi não é o pior dos pecadores — o saxofonista Idriss Boudrioua tem um incontável número de clichês. Quando ele inicia seu solo no saxofone alto em “The Monster and the Flower” com uma frase breve, então dois compassos bastam, mesmo para um eventual fã de jazz, poder ouvir um duplo tempo fluindo, e imaginar que notas virão. O trabalho de Roditi tem um pouco mais de vigor, como na vívida “Speak Low,” mas nas faixas : “Giant Steps” e “Come Rain or Come Shine” elas nunca soaram tão antiquadas.
A seção rítmica (o pianista Dario Galante, o baixista Sergio Barroso e o baterista Pascoal Meirelles) faz o melhor para injetar personalidade ao trabalho, notavelmente Barroso com uma bela pegada em “Naima”, porém não há, simplesmente, muita inspiração aqui para eles aproveitarem .
Há um par de momentos interessantes, a faixa-título é o primeiro dentre eles. Por uma vez todos soam comprometidos, com Boudrioua reunindo forças para uma imaginativa performance. O excitamento aqui demonstra exatamente o que está errado com o resto do disco: É a antítese do que o jazz deveria ser. Seguramente não há conforto nem para um explorador como Coltrane nem para um músico com talento e estilo “mainstream”. Ele é lembrado, geralmente, como um trompetista com talento a ser reconhecido, mas “Impressions” não será sua tábua de salvação.
Fonte : JazzTimes / Michael J. West
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