Portinho tem sido um dos bateristas brasileiros mais requisitados desde os anos 70, tendo trabalhado com Arturo Sandoval, Gato Barbieri, Paquito D’Rivera, Michel Legrand, Tania Maria dentre outros. Entretanto, raramente gravou sob seu próprio nome. “Vinho do Porto” corrige este descuido.
Aparentemente uma apresentação de um trio com Klaus Mueller no piano e Itaiguara Brandão e Lincoln Goines revezando-se no baixo, o colorido é fornecido pelo convidado especial , o trombonista Jay Ashby, que também produziu o disco. Ashby contribui virtualmente na gravação inteira , realçando o expressivo trabalho de Mueller. Sequencialmente , Mueller e Ashby apresentam os alicerces em que Portinho e os baixistas constróem continuamente. Em “Who’s Smokin’?”, uma composição de Paquito D’Rivera e Claudio Roditi , o pianista e o trombonista vão “na cola” um do outro , enquanto na música de Jacob do Bandolin, “Doce de Côco” , Ashby assume o comando com Mueller apresentando belas inserções. Em “Aquarela do Brasil” , uma das melhores faixas, Ashby soa lírico seguindo as sugestões melancólicas de Mueller. Enquanto todos seguem em frente , Portinho e os bassistas parecem indolentes. Simultaneamente , de forma habilidosa e propulsiva, Portinho apresenta o ritmo tradicional do samba .
Aparentemente uma apresentação de um trio com Klaus Mueller no piano e Itaiguara Brandão e Lincoln Goines revezando-se no baixo, o colorido é fornecido pelo convidado especial , o trombonista Jay Ashby, que também produziu o disco. Ashby contribui virtualmente na gravação inteira , realçando o expressivo trabalho de Mueller. Sequencialmente , Mueller e Ashby apresentam os alicerces em que Portinho e os baixistas constróem continuamente. Em “Who’s Smokin’?”, uma composição de Paquito D’Rivera e Claudio Roditi , o pianista e o trombonista vão “na cola” um do outro , enquanto na música de Jacob do Bandolin, “Doce de Côco” , Ashby assume o comando com Mueller apresentando belas inserções. Em “Aquarela do Brasil” , uma das melhores faixas, Ashby soa lírico seguindo as sugestões melancólicas de Mueller. Enquanto todos seguem em frente , Portinho e os bassistas parecem indolentes. Simultaneamente , de forma habilidosa e propulsiva, Portinho apresenta o ritmo tradicional do samba .
Na composição de Hermeto Pascoal , “Viva o Rio de Janeiro”, Portinho lidera com uma pegada vigorosa , mas ele nunca tenta tirar a música do lugar em que ele mesmo colocou. Preciso e seguro, sua presença é sempre proeminente no contexto. Em uma fração de segundo ele pode passar do mais doutrinário samba para uma aventura incrementada no bop. Agitando bastante seus floreios para infundir seu ritmo sincopado com brilho, Portinho está sempre onde ele deveria estar, ou, ao seu modo, em algum lugar que o ouvinte não imaginava.
Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin
Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin
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