“Diamondhead” é o nono disco de David "Fathead" Newman pela HighNote , não o sétimo como o disco registra, e é agradável dentro da alma bop , sem surpresas , mas muitíssimo bem executado , que consegue manter o interesse após múltiplas audições. O pianista Cedar Walton é o trunfo de Newman e o real sustentáculo da excelência do grupo. Estes nativos do Texas retornam ao álbum “Sonic Boom” (Blue Note, 1968) de Lee Morgan , e o pianista foi o primeiro a atuar em um disco sob o nome de Newman, “Resurgence” (Muse, 1980). Eles mantêm uma formidável parceria neste álbum. É o terceiro encontro deles em um disco de Newman . Outro ingrediente chave é o pouco reconhecido trombonista veterano, Curtis Fuller, em quatro das faixas mais agitadas. Fuller gravou primeiro com Newman no pouco apreciado “Song For The New Man” (HighNote, 2003) e tem uma colaboração estreita com Walton, que remonta ao seu tempo com o “Art Blakey's Jazz Messengers”.
Como sempre, as melhores canções são os originais de Newman. Primeiro há o “funk” acústico da faixa título, que é um tributo a Eddie Harris através de um retrabalho de "Listen Here". Todos trabalham com uma impetuosa energia , incluindo o baterista Yoron Israel que parece estar no lugar certo e no tempo certo ao longo do disco. Newman homenageia docemente Harris e Walton não soava “funkeado” desde os dias da “Prestige” . Há também a espirituosa "My Full House", uma nova versão de "Lonesome Head", que Newman apresentou em 1994 no álbum “Winard Harper” e , mais tarde, junto com Curtis Fuller, em “Song For The New Man”. Finalmente, há a encantadoramente engenhosa "Mama Lou", que não foi ouvida em disco desde sua inserção no álbum “Resurgence” de Newman, que também apresentava Walton.
O ponto alto de qualquer sessão que apresenta Walton são suas próprias composições e, felizmente, a maravilhosa "Cedar's Blues" é ouvida aqui. O compositor a gravou com Curtis Fuller, em 1985, em um disco com o mesmo nome. Este é um número a moda antiga, que permite a batida dos pés e o acompanhamento nos dedos da mão na tradição dos “Messengers” de Art Blakey. É maravilhoso ouvir estes veteranos em ótimas condições, com pegadas inovadoras, mantendo admiravelmente a excitação da música.
Newman também apresenta clássicos como "Skylark", "Star Eyes" e "It's You or No One, e redime a surpreendente "New York State of Mind" de Billy Joel através da inserção de saborosos solos. Infelizmente , ele limita seu excitante uso da flauta , atuando apenas em "Mama Lou" e na metade de "New York" . Infelizmente ele não considerou a execução de um disco completo utilizando a flauta, mesmo ponderando o risco de desagradar àqueles que amavam seu maravilhoso uso do saxofone.
David "Fathead" Newman teve uma consistente carreira de gravações na última metade do século passado e , marcadamente prolífica, desde que assinou contrato com a HighNote. “Diamondhead” é um das mais prazeirosas em seu numeroso catálogo.
Faixas: Diamondhead; Can't We Be Friends?; New York State Of Mind; Cedar's Blues; My Full House; Skylark; Star Eyes; Mama-Lou; It's You Or No One.
Músicos: David "Fathead" Newman: saxofone tenor e alto sax, flauta; Curtis Fuller: trombone (1, 4, 5, 9); Cedar Walton: piano; Peter Washington: baixo; Yoron Israel: bateria.
Fonte: All About Jazz / Douglas Payne
Como sempre, as melhores canções são os originais de Newman. Primeiro há o “funk” acústico da faixa título, que é um tributo a Eddie Harris através de um retrabalho de "Listen Here". Todos trabalham com uma impetuosa energia , incluindo o baterista Yoron Israel que parece estar no lugar certo e no tempo certo ao longo do disco. Newman homenageia docemente Harris e Walton não soava “funkeado” desde os dias da “Prestige” . Há também a espirituosa "My Full House", uma nova versão de "Lonesome Head", que Newman apresentou em 1994 no álbum “Winard Harper” e , mais tarde, junto com Curtis Fuller, em “Song For The New Man”. Finalmente, há a encantadoramente engenhosa "Mama Lou", que não foi ouvida em disco desde sua inserção no álbum “Resurgence” de Newman, que também apresentava Walton.
O ponto alto de qualquer sessão que apresenta Walton são suas próprias composições e, felizmente, a maravilhosa "Cedar's Blues" é ouvida aqui. O compositor a gravou com Curtis Fuller, em 1985, em um disco com o mesmo nome. Este é um número a moda antiga, que permite a batida dos pés e o acompanhamento nos dedos da mão na tradição dos “Messengers” de Art Blakey. É maravilhoso ouvir estes veteranos em ótimas condições, com pegadas inovadoras, mantendo admiravelmente a excitação da música.
Newman também apresenta clássicos como "Skylark", "Star Eyes" e "It's You or No One, e redime a surpreendente "New York State of Mind" de Billy Joel através da inserção de saborosos solos. Infelizmente , ele limita seu excitante uso da flauta , atuando apenas em "Mama Lou" e na metade de "New York" . Infelizmente ele não considerou a execução de um disco completo utilizando a flauta, mesmo ponderando o risco de desagradar àqueles que amavam seu maravilhoso uso do saxofone.
David "Fathead" Newman teve uma consistente carreira de gravações na última metade do século passado e , marcadamente prolífica, desde que assinou contrato com a HighNote. “Diamondhead” é um das mais prazeirosas em seu numeroso catálogo.
Faixas: Diamondhead; Can't We Be Friends?; New York State Of Mind; Cedar's Blues; My Full House; Skylark; Star Eyes; Mama-Lou; It's You Or No One.
Músicos: David "Fathead" Newman: saxofone tenor e alto sax, flauta; Curtis Fuller: trombone (1, 4, 5, 9); Cedar Walton: piano; Peter Washington: baixo; Yoron Israel: bateria.
Fonte: All About Jazz / Douglas Payne
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