O álbum “My Funny Valentine” de Ted Rosenthal encontra o pianista reunido com o baixista George Mraz e o baterista Al Foster para um tributo à cantora Helen Merrill. Rosenthal e Mraz excursionaram extensivamente com Merrill no Japão e este CD apresenta canções do repertório dela. A delicadeza dos arranjos combinada com as intrigantes justaposições e o perfeito lirismo faz esta seção estelar.
As canções fazem parte do tradicional repertório norte-americano ao lado da sua conexão com Merrill, além da contínua exploração dos “standards” por parte de Rosenthal. A capacidade de tocar um instrumento não decepciona e as músicas, que já foram gravadas, literalmente, milhares de vezes, são espertamente retrabalhadas pela aguda percepção de Rosenthal das letras e do sentimento que está por trás de cada frase, possibilitando associações interessantes. Como exemplo o suporte latino do clássico de Sigmund Romberg , "Softly as In a Morning Sunrise", é maravilhosamente apresentado como um cântico exótico , que serve como introdução para uma interpretação suingante da melodia.
Em contraste com a faixa título, que é lentamente desenvolvida para acentuar sua ternura, a introdução da outra música de Richard Rodgers , "Falling in Love With Love", tem um tempo de valsa brilhantemente suingado que traz o sentimento de tristeza que está em algum lugar da nossa cabeça. Diversas faixas suingam firmes e tal é o caso de "S'Wonderful" de Gershwin e uma surpreendente versão de "Autumn Leaves". Duas baladas associadas a Billie Holiday, a de sua autoria "Don't Explain" e "Lover Man" mantêm o sentimento melancólico, servindo como veículo para uma improvisação emotiva. Rosenthal continua a impressionar como pianista que , enquanto trabalhando ostensivamente no “mainstream” , infunde consistentemente frescor aos seus harmoniosos projetos.
Faixas: You'd Be So Nice to Come Home To; My Funny Valentine, Alone Together, Lover Man, Softly as in a Morning Sunrise, Don't Explain, Autumn Leaves, I Fall in Love Too Easily; Summertime, Falling in Love with Love, S'Wonderful.
Fonte : All About Jazz / Elliott Simon
As canções fazem parte do tradicional repertório norte-americano ao lado da sua conexão com Merrill, além da contínua exploração dos “standards” por parte de Rosenthal. A capacidade de tocar um instrumento não decepciona e as músicas, que já foram gravadas, literalmente, milhares de vezes, são espertamente retrabalhadas pela aguda percepção de Rosenthal das letras e do sentimento que está por trás de cada frase, possibilitando associações interessantes. Como exemplo o suporte latino do clássico de Sigmund Romberg , "Softly as In a Morning Sunrise", é maravilhosamente apresentado como um cântico exótico , que serve como introdução para uma interpretação suingante da melodia.
Em contraste com a faixa título, que é lentamente desenvolvida para acentuar sua ternura, a introdução da outra música de Richard Rodgers , "Falling in Love With Love", tem um tempo de valsa brilhantemente suingado que traz o sentimento de tristeza que está em algum lugar da nossa cabeça. Diversas faixas suingam firmes e tal é o caso de "S'Wonderful" de Gershwin e uma surpreendente versão de "Autumn Leaves". Duas baladas associadas a Billie Holiday, a de sua autoria "Don't Explain" e "Lover Man" mantêm o sentimento melancólico, servindo como veículo para uma improvisação emotiva. Rosenthal continua a impressionar como pianista que , enquanto trabalhando ostensivamente no “mainstream” , infunde consistentemente frescor aos seus harmoniosos projetos.
Faixas: You'd Be So Nice to Come Home To; My Funny Valentine, Alone Together, Lover Man, Softly as in a Morning Sunrise, Don't Explain, Autumn Leaves, I Fall in Love Too Easily; Summertime, Falling in Love with Love, S'Wonderful.
Fonte : All About Jazz / Elliott Simon
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