
Há fortes aspectos sombrios em “Blueprints of Jazz Vol.2” com o saxofonista tenor Billy Harper, conhecido como“ divertido e gracioso”, antes de se unir à serie “Talking House” de poucos conhecidos jazzistas. O álbum é uma coleção de “spiritual jazz” de Harper, utilizando os poemas de Amiri Baraka dentro da evolução musical da América e África. Quando este é o foco, “Blueprints” é brilhante. Quando está fora desta perspectiva, não apresenta a mesma pegada.
A parte brilhante surge quando o disco apresenta tensão entre as rascantes folhas sonoras de Harper e as intervenções do trompete de Keyon Harrold (“Cast The First Stone?”); quando as palhetas e os metais e a pianista Francesca Tanksley apresentam acordes vigorosos (“Time and Time Again”), ou quando a banda e o discurso de Baraka soam fortes (“Oh.....If Only”).Isto não só impulsiona o álbum, como lhe dá uma aura de seriedade.Por exemplo, “Another Kind of Thoroughbred”inicia como uma fanfarra, tocada por Harper e Harrold em uníssono, cuja urgência sugere a necessidade de que cada um ouça o outro, mas cumpre o que promete. Os baixistas Clarence Seay e Louie Spears iniciam diversas canções, notavelmente em “África Revisited”, com batidas introdutórias que dá a impressão de que algo desagradável ocorrerá.
Harper está menos convincente nas baladas. Soa aborrecido em “Knowledge of Self” e seu improviso vocal em “Amazing Grace” é curiosamente desconectado da letra.
Estes percalços reduzem a qualidade de “Blueprints”. Sua aquisição passa a ser, então, dispendiosa.
Fonte: JazzTimes / Michael J. West
A parte brilhante surge quando o disco apresenta tensão entre as rascantes folhas sonoras de Harper e as intervenções do trompete de Keyon Harrold (“Cast The First Stone?”); quando as palhetas e os metais e a pianista Francesca Tanksley apresentam acordes vigorosos (“Time and Time Again”), ou quando a banda e o discurso de Baraka soam fortes (“Oh.....If Only”).Isto não só impulsiona o álbum, como lhe dá uma aura de seriedade.Por exemplo, “Another Kind of Thoroughbred”inicia como uma fanfarra, tocada por Harper e Harrold em uníssono, cuja urgência sugere a necessidade de que cada um ouça o outro, mas cumpre o que promete. Os baixistas Clarence Seay e Louie Spears iniciam diversas canções, notavelmente em “África Revisited”, com batidas introdutórias que dá a impressão de que algo desagradável ocorrerá.
Harper está menos convincente nas baladas. Soa aborrecido em “Knowledge of Self” e seu improviso vocal em “Amazing Grace” é curiosamente desconectado da letra.
Estes percalços reduzem a qualidade de “Blueprints”. Sua aquisição passa a ser, então, dispendiosa.
Fonte: JazzTimes / Michael J. West
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