
"Campos- E vc. gosta de jazz?
Caymmi- Muito. Não há nada mais puro e espontâneo em nosso tempo do que o jazz. Amo no jazz a improvisação, o virtuosismo instrumentista e a criação. O jazz é, a meu ver, a expressão musical mais forte do meu tempo.
Campos- Suas predileções?
Caymmi- Para mim, o maior é Jelly Roll Morton. Vou até Fats Waller e Louis Armstrong.
Campos- E o be-bop?
Caymmi- De be-bop eu não gosto. É uma espécie de "dadaísmo" musical."
Caymmi- Muito. Não há nada mais puro e espontâneo em nosso tempo do que o jazz. Amo no jazz a improvisação, o virtuosismo instrumentista e a criação. O jazz é, a meu ver, a expressão musical mais forte do meu tempo.
Campos- Suas predileções?
Caymmi- Para mim, o maior é Jelly Roll Morton. Vou até Fats Waller e Louis Armstrong.
Campos- E o be-bop?
Caymmi- De be-bop eu não gosto. É uma espécie de "dadaísmo" musical."
A recíproca se deu ao longo dos últimos 50 anos, com muitos músicos de jazz internacionais tocando e gravando as composições de Caymmi. Eis alguns exemplos: Harry Allen, Kenny Rankin, Masha Campagne, Stan Getz, Sadao Watanabe, Andy Bey, Jeffery Smith, Edsel Gomez, Mark Murphy, Sarah Vaughan, Dianne Reeves, Gene Bertoncini, Gene Harris, Earl Klugh, Natalie Cole, Chuck Mangione, Madeline Eastman, Anthony Wilson, Herbie Mann, Kurt Elling, Charlie Byrd, Jon Hendricks, Paul Winter e muitos outros.
Fonte: Coleção Revista da Música Popular - Coleção completa (Setembro 1954-Setembro 1956). Rio de Janeiro: Funarte/Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2006.
Colaborou: Mauro Magalhães.
Nenhum comentário:
Postar um comentário