
Em 2009, o “Standards Trio” de Keith Jarrett , composto por Gary Peacock no baixo e Jack DeJohnette na bateria, iniciou seu segundo quarto de século, mas seu novo lançamento vem de 2001.Foi gravado no “Metropolitan Festival Hall” em Tóquio.
A consistência criativa e a escala da discografia de Jarrett não tem precedentes entre trios de piano na história do Jazz. Álbuns individuais são como capítulos, unidos em uma vasta narrativa de pontos distantes no tempo e no espaço, diferenciados por mudanças na atmosfera ou ênfase nos detalhes.
“Yesterdays” é caracterizado por extremos de dinâmica e um agrupamento emocional. “Strollin” de Horace Silver e duas composições de Charlie Parker, “Shaw Nuff” e “Scrapple From The Apple” são apresentados com o coração e de forma graciosa. Porém elas são impositivas. “Shaw Nuff” é incrementada de forma veloz. “Scrapple” de Jarrett, como em nenhuma outra faixa, movimenta-se em sua inteireza. Há, então,”You Took Advantage of Me”, um tema já batido de autoria de Rodgers e Hart, que vem a ser a mais ambiciosa sessão com 10 minutos de exaustivo, espontâneo e detalhado estudo. Vêm as baladas. Elas são “You´ve Changed”, “Yesterdays” e “Smoke Gets in Your Eyes” em ordem crescente de ressonantes variações. A capacidade técnica de Jarrett e a habilidade do trio manejar as complexidades enquanto suinga duro,dão a impressão de levitar, mudando a direção destas baladas por 25 anos. Jarrett mostra extraordinária paciência com as baladas. O que faz quando executa “Yesterdays”. A apresenta como ela ocorre para ele, em amorosos fragmentos isolados. Em “Smoke” ele adiciona sua própria introdução, algo sussurrante, envolvente com encantador movimento dos acordes. Então, intermitentemente, apresenta a famosa melodia, embelezando seus movimentos, revelando uma dignidade emocional, que ninguém suspeitava que estivesse lá.
Em Gary Peacock, Jarrett tem um raro baixista, que absorve a história sem parar de soletrá-la.
Fonte : JazzTimes / Thomas Conrad
A consistência criativa e a escala da discografia de Jarrett não tem precedentes entre trios de piano na história do Jazz. Álbuns individuais são como capítulos, unidos em uma vasta narrativa de pontos distantes no tempo e no espaço, diferenciados por mudanças na atmosfera ou ênfase nos detalhes.
“Yesterdays” é caracterizado por extremos de dinâmica e um agrupamento emocional. “Strollin” de Horace Silver e duas composições de Charlie Parker, “Shaw Nuff” e “Scrapple From The Apple” são apresentados com o coração e de forma graciosa. Porém elas são impositivas. “Shaw Nuff” é incrementada de forma veloz. “Scrapple” de Jarrett, como em nenhuma outra faixa, movimenta-se em sua inteireza. Há, então,”You Took Advantage of Me”, um tema já batido de autoria de Rodgers e Hart, que vem a ser a mais ambiciosa sessão com 10 minutos de exaustivo, espontâneo e detalhado estudo. Vêm as baladas. Elas são “You´ve Changed”, “Yesterdays” e “Smoke Gets in Your Eyes” em ordem crescente de ressonantes variações. A capacidade técnica de Jarrett e a habilidade do trio manejar as complexidades enquanto suinga duro,dão a impressão de levitar, mudando a direção destas baladas por 25 anos. Jarrett mostra extraordinária paciência com as baladas. O que faz quando executa “Yesterdays”. A apresenta como ela ocorre para ele, em amorosos fragmentos isolados. Em “Smoke” ele adiciona sua própria introdução, algo sussurrante, envolvente com encantador movimento dos acordes. Então, intermitentemente, apresenta a famosa melodia, embelezando seus movimentos, revelando uma dignidade emocional, que ninguém suspeitava que estivesse lá.
Em Gary Peacock, Jarrett tem um raro baixista, que absorve a história sem parar de soletrá-la.
Fonte : JazzTimes / Thomas Conrad
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