
Dentro deste cruzamento geracional ítalo-americano onde há profundos relacionamentos estabelecidos e provocativas novidades, o trompetista Enrico Rava e o pianista Stefano Bollani são colegas de longa data. O baterista Paul Motian juntou-se a Rava e Bollani para fazer o álbum “Tati” pela ECM em 2005. Larry Grenadier raramente tem tocado com qualquer um dos músicos citados, exceto Paul Motian. O saxofonista tenor Mark Turner, em sua estreia no selo ECM , apresenta-se de forma natural.
Turner está natural porque, mesmo moderando seu toque intenso para se encaixar na estética de jazz de câmara do álbum de Rava, está tonal e conceitualmente contrastante. Suas linhas são austeras e verticais, mas Rava toca sensualmente, livre e com formas flutuantes. Seus contrapontos dissociativos são intrigantes em tensões marcantes.
A maioria das gravações da ECM tem boa qualidade. “New York Days” transmite leveza e apresenta tom experimental. Ainda mais com executantes de nível é fascinante seguir o processo de busca por uma identidade de grupo. Momento após momento apresentam-se eminentes toques de revelação.
Nove das 11 faixas são composições de Rava. Têm poucos acordes e ambivalências melódicas. Peças como “Lulu” e “Interiors” são cinemáticas. Atmosfera “noir” esperando por um filme.
O álbum poderia ser beneficiado se fosse dado a Stefano Bollani mais espaço para surpreender em solos com em “Certi Angoli Segreti”. Em todas as partes, Turner age com cautela, mas Rava não sabe como. Chegando aos setenta anos, Rava está menos temeroso com a impulsividade e a criatividade. Ainda com seus inesperados vôos feéricos e livres, ele permanece dentro da curva de controlado e completo lirismo.
Fonte: JazzTimes / Thomas Conrad
Turner está natural porque, mesmo moderando seu toque intenso para se encaixar na estética de jazz de câmara do álbum de Rava, está tonal e conceitualmente contrastante. Suas linhas são austeras e verticais, mas Rava toca sensualmente, livre e com formas flutuantes. Seus contrapontos dissociativos são intrigantes em tensões marcantes.
A maioria das gravações da ECM tem boa qualidade. “New York Days” transmite leveza e apresenta tom experimental. Ainda mais com executantes de nível é fascinante seguir o processo de busca por uma identidade de grupo. Momento após momento apresentam-se eminentes toques de revelação.
Nove das 11 faixas são composições de Rava. Têm poucos acordes e ambivalências melódicas. Peças como “Lulu” e “Interiors” são cinemáticas. Atmosfera “noir” esperando por um filme.
O álbum poderia ser beneficiado se fosse dado a Stefano Bollani mais espaço para surpreender em solos com em “Certi Angoli Segreti”. Em todas as partes, Turner age com cautela, mas Rava não sabe como. Chegando aos setenta anos, Rava está menos temeroso com a impulsividade e a criatividade. Ainda com seus inesperados vôos feéricos e livres, ele permanece dentro da curva de controlado e completo lirismo.
Fonte: JazzTimes / Thomas Conrad
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