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domingo, 5 de julho de 2009

CHARLIE SEPÚLVEDA & THE TURNAROUND (TURNAROUND)


Com 20 anos de idade, Charles Sepúlveda ganhou um espaço na banda de outro porto-riquenho, o pianista Eddie Palmieri. Vinte e cinco anos mais tarde, após trabalhar com estrelas como Dizzy Gillespie e Tito Puente, Sepúlveda tem a prova que seus estudos no “City College” de Nova York e em Porto Rico foram frutíferos. Ele Iniciou sua carreira solo em 1991, mas possui apenas sete CD´s sob seu nome, parcialmente porque tem se ocupado com a atividade de professor no Conservatório de Música de Porto Rico.

Seu álbum “Charlie Sepúlveda & Turnaround” é uma ótima combinação de leveza de estúdio com energia de um concerto. Sepúlveda, também, estudou no Conservatório e na Universidade de Porto Rico. A estação de rádio do campus universitário,WRTU, tem um equipamento digital de primeira linha, assim o trompetista gravou sete peças em seu estúdio.

Sepúlveda cobre material de alta qualidade já apresentados por Lee Morgan (“Something Cute”), Herbie Hancock (“Chan´s Song”), e Freddie Hubbard (“Gibraltar”), trazendo algo novo para cada número através de arranjos criativos. O tamanho da banda requer atenção para os detalhes, quando grava ao vivo, mas o pianista Eduardo Zayas e o vibrafonista Felipe Fournier mantém “Don´t You Worry ´Bout a Thing” de Stevie Wonder criativamente desarrumada para alternativamente posicioná-la em resposta a Sepúlveda e ao saxofonista Norberto Ortiz.

Os originais do trompetista agrupam-se do mais ritmicamente simples (“Si Tu Sabes”) para “Mr. Jazz”, sua energética dedicatória ao radialista porto-riquenho Wito Morales. O baixista Gabriel Rodriguez funciona como um aglutinador ao longo do CD, e o baterista Raul Maldonado e o congueiro Gadwin Vargas usam sem conflito os espaços de cada um na proporção adequada na complexa “Bom Pa´Carmen” de Sepúlveda. O líder utiliza a surdina em “Mo Better Blues” de Mike Lee e saúda Tito Puente na pungente “Mirame Más” de Julio Gutierrez.

Fonte : JazzTimes / Bill Meredith

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