A influência e a proeminência do pianista Fred Hersch no jazz moderno se expressa em intensidades proverbiais, atuando tanto como líder de uma banda ou como solista. Apresenta , neste CD, sua homenagem à obra de Antonio Carlos Jobim. Como previsto, o enfoque de Hersch é exposto de forma profundamente personalizada. Ele faz a leitura nota por nota de variados ritmos e apresenta toques profundos entre extasiantes estruturas clássicas.
As imaginativas interpretações do pianista produz generosos frutos através das nove faixas.Hersch funde uma clássica e austera fraseologia de "O Grande Amor", enquanto realça a linha melódica dentro de porções generosas de eloqüência e técnica pessoal. Sua preferência por nuances e sutilezas é evidente, tudo envolto em um novo olhar sobre o distinto estilo composicional de Jobim.
Hersch inicia "Insensatez" com um tranquilo andamento e a expõe durante a ponte entre um andamento pulsante e uma delicada apresentação do tema inicial. Além disto ele finaliza com uma sequência progressiva de silêncios e simples notas. O percussionista Jamey Haddad aparece na bela e contagiante "Brigas Nunca Mais" e Hersch encerra o trabalho com "Corcovado", onde ele expressivamente mescla notas meditativas com temas conhecidos e brilhantes conjuntos de acordes estruturados.
Gratificantemente, este não é apenas mais um “álbum-tributo”, mas a construção de um bloco da vasta assimilação de ideias e conceitos do pianista. Ele prospecta profundo, enquanto evita superficiais recursos complicados e cerebrais. Hersch é engenhoso o tempo todo, mas o resultado transcende a normalidade. É uma audição prazeirosa, plena de pequenas e maravilhosas surpresas e desvios espertos que possibilitam a música soar nova e revigorada, consumada pelo toque magistral do artista.
Faixas: Por Toda Minha Vida; O Grande Amor; Luiza; Meditacão; Insensatez; Brigas Nunca Mais; Modinha/Olha Maria; Desafinado; Corcovado.
Músicos: Fred Hersch: piano; Jamey Haddad: percussão.
Fonte:All About Jazz / Glenn Astarita
As imaginativas interpretações do pianista produz generosos frutos através das nove faixas.Hersch funde uma clássica e austera fraseologia de "O Grande Amor", enquanto realça a linha melódica dentro de porções generosas de eloqüência e técnica pessoal. Sua preferência por nuances e sutilezas é evidente, tudo envolto em um novo olhar sobre o distinto estilo composicional de Jobim.
Hersch inicia "Insensatez" com um tranquilo andamento e a expõe durante a ponte entre um andamento pulsante e uma delicada apresentação do tema inicial. Além disto ele finaliza com uma sequência progressiva de silêncios e simples notas. O percussionista Jamey Haddad aparece na bela e contagiante "Brigas Nunca Mais" e Hersch encerra o trabalho com "Corcovado", onde ele expressivamente mescla notas meditativas com temas conhecidos e brilhantes conjuntos de acordes estruturados.
Gratificantemente, este não é apenas mais um “álbum-tributo”, mas a construção de um bloco da vasta assimilação de ideias e conceitos do pianista. Ele prospecta profundo, enquanto evita superficiais recursos complicados e cerebrais. Hersch é engenhoso o tempo todo, mas o resultado transcende a normalidade. É uma audição prazeirosa, plena de pequenas e maravilhosas surpresas e desvios espertos que possibilitam a música soar nova e revigorada, consumada pelo toque magistral do artista.
Faixas: Por Toda Minha Vida; O Grande Amor; Luiza; Meditacão; Insensatez; Brigas Nunca Mais; Modinha/Olha Maria; Desafinado; Corcovado.
Músicos: Fred Hersch: piano; Jamey Haddad: percussão.
Fonte:All About Jazz / Glenn Astarita
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