Em 2002, Seamus Blake estabeleceu-se firmemente como tenorista, que merecia atenção, ao obter o primeiro lugar na prestigiosa competição internacional “Thelonious Monk Jazz Saxophone”. Desde então, sua discografia cresceu rapidamente, bem como as colaborações com outros artistas, como John Scofield, o que demonstra que já foi bem observado.
Mesmo assim, a primeira gravação ao vivo representa um passo maior para o saxofonista. Este CD duplo, extraído de vários shows na Itália, encontra-o solto, com um quarteto que soa muito bem.Tendo uma ótima seção rítmica formada pelo pianista David Kikoski, pelo baixista Danton Boller e pelo baterista Rodney Green, o tenor de Blake aparece firme nas variadas e excitantes músicas.
As quatro composições de Blake, incluindo "The Jupiter Line" e "Fear of Roaming", oferecem grandes melodias e trabalho de solo, enquanto os “standards” apresentam oportunidades para sensíveis reinvenções."Darn That Dream" abre com brilho, de forma desacompanhada, sugerindo as influências de Sonny Rollins e Michael Brecker. O grupo então se apresenta de forma romântica e original sem apresentar falhas.
A mesma sensibilidade pode ser encontrada no arranjo de "String Quartet in G Minor" de Debussy. Esta peça redesenhada apresenta brilho, toque dinâmico da seção rítmica, enquanto Blake alcança seu altíssimo com uma doce e clássica entonação. Outra amostra virtuosa vem da explosiva melodia de “crescendos” no piano dentro do trabalho do sax, que é puro fogo, antes de abrir caminho para um belo e minimalista solo de baixo.
Blake demonstra um maravilhoso ouvido para a melodia. Seus solos são sempre variados e os resultados são frequentemente divertidos e contagiantes. Sua agilidade e comando certamente inspirará respeito. Ele toca com alma, nunca perdendo a perspectiva do tamanho do quadro musical em troca de tecnalidades.
Sua feliz "Way Out of Willy" balança em uma firme pegada funk vindo do piano e da bateria. Em seu solo, Blake usa “wah-wah” e outros efeitos para tornar seu instrumento em uma espécie híbrida de “sax-guitarrra”. Poucos músicos podem alcançar esta espécie de coisa sem mergulhar em bobagens, mas o virtuosismo e senso de arte de Blake mantém as coisas funcionando. Kikoski, que consistemente duela com o líder em um trabalho extasiante nos teclados e um incrível vocabulário rítmico, cresce com o desafio de eletrificar o sax com um completo estofo de funk acústico. Começando de forma simples, ele alterna divertidas pegadas com andamentos intricados, batidas que constróem a intensidade desejada, antes de Blake retornar para acalmar as coisas.
Este quarteto faz cada faixa parecer fácil e soa melhor graças ao ótimo trabalho de gravação. Tão excitante como uma xícara de café expresso, este álbum deverá estar entre os melhores de 2009. Mesmo assim, excitante será saber qual a próxima atração de Blake e seu quarteto.
Faixas: CD1: The Jupiter Line; Way Out of Willy; String Quartet in G Minor; Fear of Roaming. CD2: The Feeling of Jazz; Spacing; Ladeirinha; Darn That Dream; Dance Me Home.
Músicos: Seamus Blake: saxofone tenor; David Kikoski: piano; Rodney Green: bateria; Danton Boller: baixo.
Fonte: All About Jazz / Warren Allen
Mesmo assim, a primeira gravação ao vivo representa um passo maior para o saxofonista. Este CD duplo, extraído de vários shows na Itália, encontra-o solto, com um quarteto que soa muito bem.Tendo uma ótima seção rítmica formada pelo pianista David Kikoski, pelo baixista Danton Boller e pelo baterista Rodney Green, o tenor de Blake aparece firme nas variadas e excitantes músicas.
As quatro composições de Blake, incluindo "The Jupiter Line" e "Fear of Roaming", oferecem grandes melodias e trabalho de solo, enquanto os “standards” apresentam oportunidades para sensíveis reinvenções."Darn That Dream" abre com brilho, de forma desacompanhada, sugerindo as influências de Sonny Rollins e Michael Brecker. O grupo então se apresenta de forma romântica e original sem apresentar falhas.
A mesma sensibilidade pode ser encontrada no arranjo de "String Quartet in G Minor" de Debussy. Esta peça redesenhada apresenta brilho, toque dinâmico da seção rítmica, enquanto Blake alcança seu altíssimo com uma doce e clássica entonação. Outra amostra virtuosa vem da explosiva melodia de “crescendos” no piano dentro do trabalho do sax, que é puro fogo, antes de abrir caminho para um belo e minimalista solo de baixo.
Blake demonstra um maravilhoso ouvido para a melodia. Seus solos são sempre variados e os resultados são frequentemente divertidos e contagiantes. Sua agilidade e comando certamente inspirará respeito. Ele toca com alma, nunca perdendo a perspectiva do tamanho do quadro musical em troca de tecnalidades.
Sua feliz "Way Out of Willy" balança em uma firme pegada funk vindo do piano e da bateria. Em seu solo, Blake usa “wah-wah” e outros efeitos para tornar seu instrumento em uma espécie híbrida de “sax-guitarrra”. Poucos músicos podem alcançar esta espécie de coisa sem mergulhar em bobagens, mas o virtuosismo e senso de arte de Blake mantém as coisas funcionando. Kikoski, que consistemente duela com o líder em um trabalho extasiante nos teclados e um incrível vocabulário rítmico, cresce com o desafio de eletrificar o sax com um completo estofo de funk acústico. Começando de forma simples, ele alterna divertidas pegadas com andamentos intricados, batidas que constróem a intensidade desejada, antes de Blake retornar para acalmar as coisas.
Este quarteto faz cada faixa parecer fácil e soa melhor graças ao ótimo trabalho de gravação. Tão excitante como uma xícara de café expresso, este álbum deverá estar entre os melhores de 2009. Mesmo assim, excitante será saber qual a próxima atração de Blake e seu quarteto.
Faixas: CD1: The Jupiter Line; Way Out of Willy; String Quartet in G Minor; Fear of Roaming. CD2: The Feeling of Jazz; Spacing; Ladeirinha; Darn That Dream; Dance Me Home.
Músicos: Seamus Blake: saxofone tenor; David Kikoski: piano; Rodney Green: bateria; Danton Boller: baixo.
Fonte: All About Jazz / Warren Allen
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