A música instrumental baiana tem mais um evento importante para sua afirmação. O show do guitarrista Chico Oliveira,(na foto), no Teatro Gamboa Nova, espaço que vem proporcionando manifestações culturais que fogem ao padrão mais comercial, indo desde a música até as artes cênicas. Foi neste local que encontrei Chico Oliveira, manifestando minha satisfação em assistir um espetáculo embasado em um trabalho puramente autoral. Ele disse-me , que não seria totalmente autoral, pois para atender a pedidos de pessoas que acompanham seu trabalho , apresentaria duas músicas de outros compositores. Esta foi a primeira coincidência da noite, pois o disco do guitarrista norte-americano Jonathan Kreisberg ,com o qual o presentei, tinha o mesmo formato: composições próprias e dois “standards”.
O show inicia com Girassol, que possibilita ao líder junto com a sua banda , formada por Bruno Aranha nos teclados, Giroux Wanziler no contrabaixo e Tito Oliveira na bateria, voltar-se para a plateia, tal qual faz a flor com o sol para entrar em sintonia com o astro rei . Depois vem Manhã em Brasília, composta quando Chico esteve tocando em Brasília.Curioso é como Brasília, palco de tantas agruras, inspira os músicos. Lembrem de Céu de Brasília de Toninho Horta e Chacarera no Planalto de Maurício Marques.
A música que dá título ao show, “Bocapiu Cheio”, inspirada em suas andanças pelo interior do Estado, onde a população usa o bocapiu(sacola feita de sisal) para trazer suas compras, sempre com a esperança de trazê-lo cheio, o que nem sempre acontece. Esta foi a segunda coincidência da noite, pois antes do espetáculo passa um “curtíssima metragem” , “Sal Tupinambá” de Sebastião Gerlic, que obteve o segundo lugar no festival “5 minutos”. Conta a estória de um jovem indígena , que vive duramente no sul da Bahia, mas que mostra muita fibra e caráter, sem perder a esperança.
“Bela tarde” composta em parceria com Roberto Souza, quando estava passando um período em sua casa, tratando de uma doença, quando recebeu este amigo e compositor, que lhe trouxe alegria em um momento de dificuldade.
“De volta para casa” demonstra sua ânsia em chegar em casa após aulas do Curso de Engenharia Civil, onde as notas musicais eram trocadas por assuntos como resistência de materiais, concreto e “otras cositas mais”. O retrato é perfeito.
“Subindo a Gamboa” , música composta no dia anterior no início do ensaio .Talvez seja uma homenagem ao bairro onde fica o local do teatro, que tão bem o acolheu.
A noite fecha com “Ayê” , que significa festa, composta quando Chico esteve no Teatro Gamboa Nova pela primeira vez, em um projeto que foi o embrião para o que viria a ser a Orquestra Rumpilezz.
E como falamos em festa, as cerejas do bolo foram as maravilhosas interpretações de “É Preciso Perdoar” de Alcivando Luz e Carlos Coqueijo e “ Se Eu Puder Falar Com Deus” de Gilberto Gil, que demonstra o bom gosto de quem pediu a inserção destas músicas no show.
O espetáculo é ótimo. Ruim é o preço : R$ 5,00.............. Mas saí satisfeito em saber que o Teatro Gamboa Nova tem patrocínio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, possibilitando esta generosidade.
Hoje às 20h tem outra edição. Imperdível. A música instrumental da Bahia agradece a presença de vocês.
O show inicia com Girassol, que possibilita ao líder junto com a sua banda , formada por Bruno Aranha nos teclados, Giroux Wanziler no contrabaixo e Tito Oliveira na bateria, voltar-se para a plateia, tal qual faz a flor com o sol para entrar em sintonia com o astro rei . Depois vem Manhã em Brasília, composta quando Chico esteve tocando em Brasília.Curioso é como Brasília, palco de tantas agruras, inspira os músicos. Lembrem de Céu de Brasília de Toninho Horta e Chacarera no Planalto de Maurício Marques.
A música que dá título ao show, “Bocapiu Cheio”, inspirada em suas andanças pelo interior do Estado, onde a população usa o bocapiu(sacola feita de sisal) para trazer suas compras, sempre com a esperança de trazê-lo cheio, o que nem sempre acontece. Esta foi a segunda coincidência da noite, pois antes do espetáculo passa um “curtíssima metragem” , “Sal Tupinambá” de Sebastião Gerlic, que obteve o segundo lugar no festival “5 minutos”. Conta a estória de um jovem indígena , que vive duramente no sul da Bahia, mas que mostra muita fibra e caráter, sem perder a esperança.
“Bela tarde” composta em parceria com Roberto Souza, quando estava passando um período em sua casa, tratando de uma doença, quando recebeu este amigo e compositor, que lhe trouxe alegria em um momento de dificuldade.
“De volta para casa” demonstra sua ânsia em chegar em casa após aulas do Curso de Engenharia Civil, onde as notas musicais eram trocadas por assuntos como resistência de materiais, concreto e “otras cositas mais”. O retrato é perfeito.
“Subindo a Gamboa” , música composta no dia anterior no início do ensaio .Talvez seja uma homenagem ao bairro onde fica o local do teatro, que tão bem o acolheu.
A noite fecha com “Ayê” , que significa festa, composta quando Chico esteve no Teatro Gamboa Nova pela primeira vez, em um projeto que foi o embrião para o que viria a ser a Orquestra Rumpilezz.
E como falamos em festa, as cerejas do bolo foram as maravilhosas interpretações de “É Preciso Perdoar” de Alcivando Luz e Carlos Coqueijo e “ Se Eu Puder Falar Com Deus” de Gilberto Gil, que demonstra o bom gosto de quem pediu a inserção destas músicas no show.
O espetáculo é ótimo. Ruim é o preço : R$ 5,00.............. Mas saí satisfeito em saber que o Teatro Gamboa Nova tem patrocínio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, possibilitando esta generosidade.
Hoje às 20h tem outra edição. Imperdível. A música instrumental da Bahia agradece a presença de vocês.
3 comentários:
Benutti e eu fomos. A apresentação foi excelente! Aliás como tudo que Chico e seus fiéis escudeiros fazem. O som estava perfeito: Podíamos escutar todos os instrumentos e cada um com a nitidez merecida e no volume apropriado, nem parecia Bahia! As notas da guitarra do Chico brilhavam num meio de concentração e euforia que nos dava muito prazer. A música Bocapiu Cheio se mostrou muito forte e promete se tornar um "standard" da música instrumental baiana. O Chico encerrou o show com a participação do Letieres Leite na flauta e sax tenor, como uma deliciosa cereja em um apetitoso bolo de chocolate.
Música da melhor qualidade!
Gabriel,
Perdi a canja do Letieres. Porém, mais importante, é que você e Benutti não perderam.
Sds Musicais
Realmente um show de musicalidade. Logo vou postar algumas fotos do show.
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