"Afro Samba Jazz: A Música de Baden Powell " celebra o mais influente violonista brasileiro de todos os tempos e sua colaboração com o letrista Vinícius de Moraes. O filho de Baden Powell, Philippe, um reconhecido pianista em sua própria carreira, uniu-se ao violonista Mário Adnet neste fino tributo a Baden Powell e a influência que o legendário compositor e arranjador brasileiro, Moacir Santos, tinha sobre ele .Inspirado pelos primeiros álbuns de Afro Sambas , Philippe e Adnet interpretam as explorações de Baden na bossa-nova, samba, chorinho e elementos afro-brasileiros conhecidos como candomblé e umbanda. Poucas canções originais foram gravadas.
Philippe e Adnet atuam com uma banda brilhante, usando, ao menos , doze músicos em cada peça, com Adnet participando em oito e Philippe Powell partilhando a atuação no piano com Marcos Nimrichter. A música tem fortes elementos rítmicos do samba e da bossa, enquanto incorpora elementos clássicos do jazz como na extensa composição Lamento de Exu de Baden Powell e Vinícius de Moraes , uma suave e brilhante faixa com solo de Ricardo Silveira na guitarra elétrica. Alodé é outra bela música sem os óbvios elementos brasileiros, apresentada em estilo jazzístico tradicional com dois ótimos solos de saxofone, um do tenorista Edú Neves e outro de Teco Cardoso no sax barítono.
O álbum inicia com o brilhante e alegre samba Canto de Xangô. Há Ritmo Afro, uma composição escrita pelos Powells, o sênior e o júnior, com um abrangente arranjo de Adnet. Apresentando um sabor do chorinho brasileiro, Caxangá de Oxalá, utiliza o som de palmas. A pegada do samba é forte em Canto de Ossanha e Suíte Yansan , que insere a música na autêntica sonoridade brasileira no afiado e excitante vocal de Mônica Salmaso.
Enquanto Adnet e outros guitarristas tocam admiravelmente no disco, é desapontador que o instrumento não seja o proeminente na gravação. Apesar disto, Afro Samba Jazz é um verdadeiro engajamento de samba, bossa e outros ritmos brasileiros e uma bela re-imaginação dos grandes trabalhos de Baden Powell.
Faixas: Canto de Xangô; Canto de Yemanjá; Canto de Ossanha; Ritmo Afro; Suíte Yansan; Caxangá de Oxalá; Pai ; Alodé; Berimbau; Sermão; Lamento de Exú; Domingo de Ramos ; Nhem Nhem Nhem; Lamento de Preto Velho.
Músicos: Philippe Baden Powell: piano; Mario Adnet: violão; Marcos Nimrichter: piano, acordeón; Jorge Helder: baixo; Jurim Moreira: bateria; Armando Marçal: percussão; Ricardo Silveira: guitarra elétrica; Antônia Adnet: violão sete cordas; Marcel Powell: violão; Henrique Band: sax alto; Edú Neves: saxofone tenor; Teco Cardoso: saxofone barítono,flauta; Andrea Ernest Dias: flauta; Jessé Sadoc: trompete, flugelhorn; Everson Moraes: trombone; Eduardo Prado: trompa; Vittor Santos: trombone; Joana Adnet; clarinete; Hugo Pilger: cello; Aquiles Moraes: trompete; Carlos Negreiros: vocal; Mônica Salmaso: vocal.
Fonte: All About Jazz / Edward Blanco
Philippe e Adnet atuam com uma banda brilhante, usando, ao menos , doze músicos em cada peça, com Adnet participando em oito e Philippe Powell partilhando a atuação no piano com Marcos Nimrichter. A música tem fortes elementos rítmicos do samba e da bossa, enquanto incorpora elementos clássicos do jazz como na extensa composição Lamento de Exu de Baden Powell e Vinícius de Moraes , uma suave e brilhante faixa com solo de Ricardo Silveira na guitarra elétrica. Alodé é outra bela música sem os óbvios elementos brasileiros, apresentada em estilo jazzístico tradicional com dois ótimos solos de saxofone, um do tenorista Edú Neves e outro de Teco Cardoso no sax barítono.
O álbum inicia com o brilhante e alegre samba Canto de Xangô. Há Ritmo Afro, uma composição escrita pelos Powells, o sênior e o júnior, com um abrangente arranjo de Adnet. Apresentando um sabor do chorinho brasileiro, Caxangá de Oxalá, utiliza o som de palmas. A pegada do samba é forte em Canto de Ossanha e Suíte Yansan , que insere a música na autêntica sonoridade brasileira no afiado e excitante vocal de Mônica Salmaso.
Enquanto Adnet e outros guitarristas tocam admiravelmente no disco, é desapontador que o instrumento não seja o proeminente na gravação. Apesar disto, Afro Samba Jazz é um verdadeiro engajamento de samba, bossa e outros ritmos brasileiros e uma bela re-imaginação dos grandes trabalhos de Baden Powell.
Faixas: Canto de Xangô; Canto de Yemanjá; Canto de Ossanha; Ritmo Afro; Suíte Yansan; Caxangá de Oxalá; Pai ; Alodé; Berimbau; Sermão; Lamento de Exú; Domingo de Ramos ; Nhem Nhem Nhem; Lamento de Preto Velho.
Músicos: Philippe Baden Powell: piano; Mario Adnet: violão; Marcos Nimrichter: piano, acordeón; Jorge Helder: baixo; Jurim Moreira: bateria; Armando Marçal: percussão; Ricardo Silveira: guitarra elétrica; Antônia Adnet: violão sete cordas; Marcel Powell: violão; Henrique Band: sax alto; Edú Neves: saxofone tenor; Teco Cardoso: saxofone barítono,flauta; Andrea Ernest Dias: flauta; Jessé Sadoc: trompete, flugelhorn; Everson Moraes: trombone; Eduardo Prado: trompa; Vittor Santos: trombone; Joana Adnet; clarinete; Hugo Pilger: cello; Aquiles Moraes: trompete; Carlos Negreiros: vocal; Mônica Salmaso: vocal.
Fonte: All About Jazz / Edward Blanco
4 comentários:
Caro Edson,
Eu já levei este disco p/ a reunião.
Inclusive este disco tocou no intervalo do show da Orquestra do Fred Dantas em homenagem ao Benutti no Pelourinho. Neste dia você não compareceu à homenagem e não me lembro se você foi na reunião.
O disco, naturalmente é excelente.
Abraços.
Gabriel,
Estive na reunião em que você apresentou este disco.Fiz o seguinte comentário :Parece-me coisas do Mário Adnet com grande influência do Moacir Santos, o que gerou o seu inconfundível "Muito bem!". Fui à homenagem do Benutti junto com Ailsen, que conversou muito com você.Lembro que o baterista da Orquestra de Fred Dantas veio correndo para saber de quem era o disco.
Edson
Escândalo de disco. Não paro de ouvir.
Coisa maravilhosa
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