O legendário e influente saxofonista Grover Washington, Jr.,(na foto), morreu de um ataque cardíaco em 16 de Dezembro de 1999, ou seja 10 anos atrás. O baixista Gerald Veasley estava atuando com Washington em uma gravação para “The Early Show” na CBS em Nova York, quando o saxofonista enfartou no camarim. Sua morte chocou a comunidade jazzística e musical de mundo, particularmente a Veasley que cresceu próximo a Washington e à sua familia. Veasley vinha atuando intermitentemente com Washington por 12 anos. Nesta sexta-feira, 11 de Dezembro, Veasley apresenta um tributo especial para Grover Washington Jr. no “Miller Center for the Arts” em “Reading”, Filadélfia. O concerto tem Veasley com sua banda, bem como Eric Darius, como convidado especial no saxofone.
Entretanto, ele tem participado de poucos tributos a Grover em gravações e performances, incluindo a realizada com sua banda “Jazz Base” em um clube em “Reading”. Veasley estava relutante em organizar este tributo, em razão dos aspectos emocionais. Recentemente, um fã o persuadiu e lembrou que seriam dez anos da morte de Grover e tinha que se fazer algo para manter a música dele viva. Sabendo que o aniversário de Grover será amanhã , e que ele gostava de música de Natal, Veasley decidiu promover um show para lembrar seu mentor.
Washington tem uma tremenda influência sobre Veasley, tanto pessoal como profissionalmente. “Uma das principais coisas que admirava nele profissionalmente era a sua receptividade para com outros músicos.Você sabe, eu nem sempre sou assim. Após um concerto, frequentemente um jovem músico vinha até ele e dava-lhe uma fita ou um CD. Ele não apenas aceitava, como os escutava no ônibus. Quando perguntei porque ele fazia aquilo, ele disse-me: `Todo mundo tem uma história, você apenas tem que ouvi-la’. Um músico que contribuía para o ser humano que era. Você não pode separar os dois. Ele era modesto, mas tocava seu coração a cada noite que tocava”.
Veasley também aprendeu sobre a importância de desenvolver sua própria voz como músico. “A única coisa que leva você a ser um músico de prestígio é ter uma sonoridade reconhecível. Aquilo que nós todos lutamos para ter. Você escuta Al Green ou Betty Carter e com poucas notas, você os reconhece. Para instrumentistas, é mais difícil. Porém, se você ouve poucas notas de Grover, você o identifica. Quando nós atuávamos com vocalistas, Grover quase sempre encerrava os shows. Parcialmente, os artistas não queriam seguí-lo, mas era como se ele fosse um vocalista”.
Como legado, Veasley vê Washington mais que alguém que criou um gênero que combina jazz com R&B. “As pessoas não podem subestimá-lo. No seu último CD, ele estava tocando jazz em interpretações de peças operísticas. Ele tocava o jazz do estilo ´straight-ahead´. Ele era um músico completo que estava aberto para qualquer coisa”.
No concerto de hoje, Veasley e companhia apresentará as canções mais conhecidas de Washington, bem como algumas músicas natalinas que ele gostava. “Quando estava ensaiando as músicas de Natal de Grover com minha banda, eu fiquei imaginando porque não conhecia aqueles arranjos. Então, lembrei que era porque nunca excursionamos com aquele material”. Aparentemente, aquilo era algo que Washington planejava, mas que não veio a acontecer devido à sua trágica morte.
Veasley ainda encontra Christine Washington, a viúva e produtora de Grover, que também reside na Fidadélfia, sua base regular, e está feliz porque ela estará presente no concerto em “Reading”. “Eu estive em sua residência, recentemente, para ouvir as gravações de um álbum de Grover ao vivo, que será lançado brevemente, e eu sentei e chorei ao ouvi-lo. A dor da perda ainda estava lá. É como um imenso buraco”.
Eric Darius tem o difícil desafio de preencher temporariamente a ausência do saxofonista no concerto. “Eric estava no segundo grau, quando Grover veio para uma performance. Eric, que estudou a música de Grover e devotou-se a ela, não estava se sentindo bem e decidiu que não iria ao show, pensando : ‘Eu irei na próxima vez’. E, claro, não haverá uma próxima vez”.Darius buscou ser um artista de sucesso de “smooth jazz” e agora terá a chance de homenagear um dos seus heróis musicais.
Fonte : JazzTimes / Lee Mergner
Entretanto, ele tem participado de poucos tributos a Grover em gravações e performances, incluindo a realizada com sua banda “Jazz Base” em um clube em “Reading”. Veasley estava relutante em organizar este tributo, em razão dos aspectos emocionais. Recentemente, um fã o persuadiu e lembrou que seriam dez anos da morte de Grover e tinha que se fazer algo para manter a música dele viva. Sabendo que o aniversário de Grover será amanhã , e que ele gostava de música de Natal, Veasley decidiu promover um show para lembrar seu mentor.
Washington tem uma tremenda influência sobre Veasley, tanto pessoal como profissionalmente. “Uma das principais coisas que admirava nele profissionalmente era a sua receptividade para com outros músicos.Você sabe, eu nem sempre sou assim. Após um concerto, frequentemente um jovem músico vinha até ele e dava-lhe uma fita ou um CD. Ele não apenas aceitava, como os escutava no ônibus. Quando perguntei porque ele fazia aquilo, ele disse-me: `Todo mundo tem uma história, você apenas tem que ouvi-la’. Um músico que contribuía para o ser humano que era. Você não pode separar os dois. Ele era modesto, mas tocava seu coração a cada noite que tocava”.
Veasley também aprendeu sobre a importância de desenvolver sua própria voz como músico. “A única coisa que leva você a ser um músico de prestígio é ter uma sonoridade reconhecível. Aquilo que nós todos lutamos para ter. Você escuta Al Green ou Betty Carter e com poucas notas, você os reconhece. Para instrumentistas, é mais difícil. Porém, se você ouve poucas notas de Grover, você o identifica. Quando nós atuávamos com vocalistas, Grover quase sempre encerrava os shows. Parcialmente, os artistas não queriam seguí-lo, mas era como se ele fosse um vocalista”.
Como legado, Veasley vê Washington mais que alguém que criou um gênero que combina jazz com R&B. “As pessoas não podem subestimá-lo. No seu último CD, ele estava tocando jazz em interpretações de peças operísticas. Ele tocava o jazz do estilo ´straight-ahead´. Ele era um músico completo que estava aberto para qualquer coisa”.
No concerto de hoje, Veasley e companhia apresentará as canções mais conhecidas de Washington, bem como algumas músicas natalinas que ele gostava. “Quando estava ensaiando as músicas de Natal de Grover com minha banda, eu fiquei imaginando porque não conhecia aqueles arranjos. Então, lembrei que era porque nunca excursionamos com aquele material”. Aparentemente, aquilo era algo que Washington planejava, mas que não veio a acontecer devido à sua trágica morte.
Veasley ainda encontra Christine Washington, a viúva e produtora de Grover, que também reside na Fidadélfia, sua base regular, e está feliz porque ela estará presente no concerto em “Reading”. “Eu estive em sua residência, recentemente, para ouvir as gravações de um álbum de Grover ao vivo, que será lançado brevemente, e eu sentei e chorei ao ouvi-lo. A dor da perda ainda estava lá. É como um imenso buraco”.
Eric Darius tem o difícil desafio de preencher temporariamente a ausência do saxofonista no concerto. “Eric estava no segundo grau, quando Grover veio para uma performance. Eric, que estudou a música de Grover e devotou-se a ela, não estava se sentindo bem e decidiu que não iria ao show, pensando : ‘Eu irei na próxima vez’. E, claro, não haverá uma próxima vez”.Darius buscou ser um artista de sucesso de “smooth jazz” e agora terá a chance de homenagear um dos seus heróis musicais.
Fonte : JazzTimes / Lee Mergner
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