O som de John Coltrane (1926-1967) era um misto de tranquilidade espiritual e fúria extática, “folhas” sonoras que têm força completa para voar e transcender, apresentação de ternura, reflexões, ao estilo Zen, de um homem que pretende comunicar-se com Deus através da sua música .Todos que tentam aproximar-se de Coltrane têm uma questão espinhosa.
Em 1960, aos 21 anos de idade, Kuhn foi contratado por Coltrane para trabalhar oito semanas em shows ao vivo no “The Jazz Gallery “ em Nova York, tocando "Central Park West" (posteriormente gravado por Coltrane em “Sound (Atlantic, 1964)”), "The Night Has a Thousand Eyes" e "I Want to Talk About You, músicas incluídas aqui, junto com outra músicas de Coltrane do repertório dos anos 60.
McCoy Tyner é o pianista mais associado com Coltrane. Seu estilo poderosamente percussivo foi uma das chaves do sucesso da performance de Coltrane na canção "My Favorite Things" e propulsivo nos melhores discos do saxofonista para o catálogo da “Impulse!” . Mas Kuhn é um estilista mais na linha de Tommy Flanagan, que gravou em seis das sete músicas originais do estonteante álbum “Giant Steps (Atlantic Records, 1959)”, com uma pegada que suporta a delicadeza e um toque luminar, com nuances excitantes.
O disco inicia com "Welcome" uma composição de "Kulu Se Mama (Impulse!,1965)". Kuhn e o quarteto mergulha fundo na música, explorando a beleza serena da arte de Coltrane. Com este e o número seguinte, "Song of Praise", do álbum “John Coltrane Plays (Impulse Records, 1965)”, Joe Lovano mostra ser uma escolha perfeita de saxofonista para o projeto. Lovano é um músico que está em pé de igualdade com os grandes , um instrumentista de alta e proficiente técnica combinadas com inesgotável conjunto de idéias e criatividade sem amarras. O mesmo pode ser dito para Kuhn. Os solos do saxofone tenor e piano soam furiosos com a profundidade “Coltraniana”, enquanto mantém as personalidades distintas de Lovano e Kuhn , com o acompanhamento do baixo/bateria de David Finck e Joey Baron, respectivamente, que eleva o trabalho ao nível do grande quarteto de Coltrane (McCoy Tyner, Jimmy Garrison e Elvin Jones) .
A maior parte das músicas de Coltrane vem do repertório do período de 1960 a 1965, considerado o mais fértil de sua carreira. Kuhn adiciona um par de canções em piano solos , com a sua afirmativa "With Gratitude" e com a que encerra o disco, a doce e meditativa "Trance".
“Mostly Coltrane” celebra a música do ícone do jazz com uma memorável criatividade, energia e verve. Um dos concorrentes aos dez melhores discos do ano, por certo.
Faixas: Welcome; Song of Praise; Crescent; I Want to Talk About You; The Night Has a Thousand Eyes; Living Space; Central Park West; Like Sonny; With Gratitude; Configuration; Jimmy's Mode; Spiritual; Trance.
Músicos: Steve Kuhn: piano; Joe Lovano: saxofone tenor, tarogato; David Finck: baixo; Joey Baron: bateria.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
Em 1960, aos 21 anos de idade, Kuhn foi contratado por Coltrane para trabalhar oito semanas em shows ao vivo no “The Jazz Gallery “ em Nova York, tocando "Central Park West" (posteriormente gravado por Coltrane em “Sound (Atlantic, 1964)”), "The Night Has a Thousand Eyes" e "I Want to Talk About You, músicas incluídas aqui, junto com outra músicas de Coltrane do repertório dos anos 60.
McCoy Tyner é o pianista mais associado com Coltrane. Seu estilo poderosamente percussivo foi uma das chaves do sucesso da performance de Coltrane na canção "My Favorite Things" e propulsivo nos melhores discos do saxofonista para o catálogo da “Impulse!” . Mas Kuhn é um estilista mais na linha de Tommy Flanagan, que gravou em seis das sete músicas originais do estonteante álbum “Giant Steps (Atlantic Records, 1959)”, com uma pegada que suporta a delicadeza e um toque luminar, com nuances excitantes.
O disco inicia com "Welcome" uma composição de "Kulu Se Mama (Impulse!,1965)". Kuhn e o quarteto mergulha fundo na música, explorando a beleza serena da arte de Coltrane. Com este e o número seguinte, "Song of Praise", do álbum “John Coltrane Plays (Impulse Records, 1965)”, Joe Lovano mostra ser uma escolha perfeita de saxofonista para o projeto. Lovano é um músico que está em pé de igualdade com os grandes , um instrumentista de alta e proficiente técnica combinadas com inesgotável conjunto de idéias e criatividade sem amarras. O mesmo pode ser dito para Kuhn. Os solos do saxofone tenor e piano soam furiosos com a profundidade “Coltraniana”, enquanto mantém as personalidades distintas de Lovano e Kuhn , com o acompanhamento do baixo/bateria de David Finck e Joey Baron, respectivamente, que eleva o trabalho ao nível do grande quarteto de Coltrane (McCoy Tyner, Jimmy Garrison e Elvin Jones) .
A maior parte das músicas de Coltrane vem do repertório do período de 1960 a 1965, considerado o mais fértil de sua carreira. Kuhn adiciona um par de canções em piano solos , com a sua afirmativa "With Gratitude" e com a que encerra o disco, a doce e meditativa "Trance".
“Mostly Coltrane” celebra a música do ícone do jazz com uma memorável criatividade, energia e verve. Um dos concorrentes aos dez melhores discos do ano, por certo.
Faixas: Welcome; Song of Praise; Crescent; I Want to Talk About You; The Night Has a Thousand Eyes; Living Space; Central Park West; Like Sonny; With Gratitude; Configuration; Jimmy's Mode; Spiritual; Trance.
Músicos: Steve Kuhn: piano; Joe Lovano: saxofone tenor, tarogato; David Finck: baixo; Joey Baron: bateria.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
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