
Jimmy Heath, um mestre do saxofone, nasceu um mês após o nascimento do legendário John Coltrane, e poucos meses depois de Miles Davis. O ano era 1926. Considerando o nível destes três grandes jazzistas, o ano em que nasceram pode ser considerado muito bom.
Os dividendos advindos daquele ano de 1926 vieram mais tarde: Em 1959, Davis e Coltrane brilharam no disco “Kind of Blue” de Davis. Coltrane nos oferece o seu clássico modal “Giant Steps” naquele ano como ele bem observa. Heath, registra em “I Walked with Giants”, com redação de Joseph McLaren, que ao sair da prisão em decorrência do uso de drogas, em 21 de Maio de 1959, prometeu que nunca mais tocaria nelas outra vez.
Heath reenfoca a música daquele ano e não é de forma menor. Ele manteve amizade com todos os principais músicos : Paul Chambers, Jimmy Cobb, Cannonball Adderley, e, claro, Miles, que levou Heath para Los Angeles para fazer parte de sua banda em 1959. Heath admite que teve problemas com o novo estilo “modal” (diferentemente de Coltrane), mas o absorveu , dentro de um movimento que ele chama de especial.
Há algo mágico na maioria destas estórias que Heath alinhava em “I Walked with Giants”. Elas são simplesmente atemporais e cativantes. Elas põem o leitor atrás das músicas, dentro das vidas e escolhas estéticas dos músicos.
Que outros músicos estão por aí que conheceram e tocaram com Coltrane, estavam em seu funeral, e relembram intimamente os novos sons que este tentou nos anos 1960 após o sucesso de “Giant Steps” e a “A Love Supreme”?. Muito poucos, claro, apresentam claramente os traços de Heath, como músico e compositor Ele é um sobrevivente.
Heath toca com muita gente ao longo do caminho, porém as porções especiais do livro estão nos anos 1970 com seus irmãos Albert and Percy. Ken Burns esqueceu o grupo em seu filme, “Jazz”, mas eles são um elo esquecido que deve ser notado.
“O álbuns com os Heath Brothers marcaram os pontos altos das minhas gravações de sucesso” Heath afirma, entretanto ressalta que a despeito das boas vendas, a gravadora deles, a CBS, os dispensou (do mesmo jeito que Burns fez em seu filme).
Na maior parte , “I Walked with Giants” , é um retorno e um ponto de referência, uma espécie de livro de perguntas e respostas. Heath fala e McLaren escreve, além de outras pessoas estarem conectadas com ele como o trompetista Art Farmer e seu irmão, Percy Heath ,e as pessoas e músicos que cresceram com Jimmy nas ruas da Filadélfia e observaram seu desenvolvimento no mundo. Esta estória suingante de verdadeiro sobrevivente do jazz é um fino pedaço da história. Começa na borda da era do swing e prossegue até hoje, com Heath, agora nomeado mestre do jazz da National Endowment, continuando a incrementar seu legado e marcante obra.
Fonte :JazzTimes / Brian Gilmore
Os dividendos advindos daquele ano de 1926 vieram mais tarde: Em 1959, Davis e Coltrane brilharam no disco “Kind of Blue” de Davis. Coltrane nos oferece o seu clássico modal “Giant Steps” naquele ano como ele bem observa. Heath, registra em “I Walked with Giants”, com redação de Joseph McLaren, que ao sair da prisão em decorrência do uso de drogas, em 21 de Maio de 1959, prometeu que nunca mais tocaria nelas outra vez.
Heath reenfoca a música daquele ano e não é de forma menor. Ele manteve amizade com todos os principais músicos : Paul Chambers, Jimmy Cobb, Cannonball Adderley, e, claro, Miles, que levou Heath para Los Angeles para fazer parte de sua banda em 1959. Heath admite que teve problemas com o novo estilo “modal” (diferentemente de Coltrane), mas o absorveu , dentro de um movimento que ele chama de especial.
Há algo mágico na maioria destas estórias que Heath alinhava em “I Walked with Giants”. Elas são simplesmente atemporais e cativantes. Elas põem o leitor atrás das músicas, dentro das vidas e escolhas estéticas dos músicos.
Que outros músicos estão por aí que conheceram e tocaram com Coltrane, estavam em seu funeral, e relembram intimamente os novos sons que este tentou nos anos 1960 após o sucesso de “Giant Steps” e a “A Love Supreme”?. Muito poucos, claro, apresentam claramente os traços de Heath, como músico e compositor Ele é um sobrevivente.
Heath toca com muita gente ao longo do caminho, porém as porções especiais do livro estão nos anos 1970 com seus irmãos Albert and Percy. Ken Burns esqueceu o grupo em seu filme, “Jazz”, mas eles são um elo esquecido que deve ser notado.
“O álbuns com os Heath Brothers marcaram os pontos altos das minhas gravações de sucesso” Heath afirma, entretanto ressalta que a despeito das boas vendas, a gravadora deles, a CBS, os dispensou (do mesmo jeito que Burns fez em seu filme).
Na maior parte , “I Walked with Giants” , é um retorno e um ponto de referência, uma espécie de livro de perguntas e respostas. Heath fala e McLaren escreve, além de outras pessoas estarem conectadas com ele como o trompetista Art Farmer e seu irmão, Percy Heath ,e as pessoas e músicos que cresceram com Jimmy nas ruas da Filadélfia e observaram seu desenvolvimento no mundo. Esta estória suingante de verdadeiro sobrevivente do jazz é um fino pedaço da história. Começa na borda da era do swing e prossegue até hoje, com Heath, agora nomeado mestre do jazz da National Endowment, continuando a incrementar seu legado e marcante obra.
Fonte :JazzTimes / Brian Gilmore
Foto : Dansun Productions
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