O trompetista Christian Scott iniciou gerando expectativas em 2006, com “Rewind That (Concord)”, e foi reconhecido outra vez em 2007 e 2008. Aquelas promessas iniciais de grandeza são fixadas por “Yesterday You Said Tomorrow”. O quarto álbum pela Concord é um forte amálgama de jazz aguçado, hip hop e ritmos roqueiros, ostinatos empenados, rapsódias intimistas e completa paixão, tudo bem consolidado pelo nativo de New Orleans com seu alternativamente carinhoso e incisivo instrumento e por sua banda fortemente focada.
O enfoque muito moderno de Scott para o jazz ganha peso adicional a partir da aceitação de estilos do meado dos anos 1960. Há referências abundantes do segundo quinteto do trompetista Miles Davis , do clássico quarteto do saxofonista John Coltrane e da banda contemporânea de Charles Mingus. Para enfatizar esta procedência , o disco foi co-produzido pelo engenheiro veterano da Blue Note, Rudy Van Gelder, em cujo estúdio foi gravado.
O enfoque muito moderno de Scott para o jazz ganha peso adicional a partir da aceitação de estilos do meado dos anos 1960. Há referências abundantes do segundo quinteto do trompetista Miles Davis , do clássico quarteto do saxofonista John Coltrane e da banda contemporânea de Charles Mingus. Para enfatizar esta procedência , o disco foi co-produzido pelo engenheiro veterano da Blue Note, Rudy Van Gelder, em cujo estúdio foi gravado.
Outras ressonâncias dos anos 1960 podem ser ouvidas : o blues ácido eletrificado de Jimi Hendrix (o guitarrista Matthew Stevens é também adepto do movimento gracioso a la Pat Metheny), e, portanto ,“Yesterday You Said Tomorrow” é um álbum instrumental como foi o movimento de protesto liderado pelos cantores tais como Bob Dylan e Curtis Mayfield. "Eu queria criar um pano de fundo musical" declara Scott em seu material publicitário que acompanha as cópias das resenhas do disco "que referenciassem todas as coisas que eu gostava de música nos anos 1960".
Um salto rápido para frente após 40 anos é o que Scott fez com seu material. A faixa título dá uma pista , "K.K.P.D.," a feroz faixa que abre o álbum tem um título que lembra o Departamento de Polícia Klu Klux e refere-se ao que Scott chama de uma atitude "fenomenalmente sombria e diabólica" da polícia local para os cidadãos afro-americanos de New Orleans. "Angola, LA & The 13th Amendment" é um episódio decadente com o fluxo dirigido pelo melancólico e incandescente trompete de Scott, que equaliza aspectos do sistema prisional com o da escravidão. "The American't" ataca o mesmo insuportavelmente deprimente racismo referenciado por "James Crow, Jr. Esq." em Live At Newport (Concord, 2008)". "Jenacide" não necessita explicação.
A disposição permanece com a emoliente "The Eraser" (composta por Thom Yorke do Radiohead e a única que não é composição própria ), e com duas belas baladas, "Isadora" de “Live At Newport” e "The Last Broken Heart."
Com 26 anos , Scott tem décadas pela frente para se desenvolver. Entretanto, este é seu primeiro disco marcante, e algo para você se sentir bem sobre o futuro do jazz.
Faixas: K.K.P.D.; The Eraser; After All; Isador; Angola, L.A. & The 13th Amendment; The Last Broken Heart; Jenacide; The American't; An Unending Repentance; The Roe Effect.
Músicos: Christian Scott: trompete; Matthew Stevens: guitarra; Milton Fletcher Jr.; piano; Kristopher Keith Funn: baixo; Jamire Williams: bateria.
Fonte : All About Jazz / Chris May Chris May
Nenhum comentário:
Postar um comentário