
A vida trágica no jazz e a estória da morte do saxofonista Art Pepper foi similar à de Charlie Parker de várias maneiras. Com habilidade similar à de Bird, a intensa flama de Art Pepper brilhou e sua genialidade com o saxofone foi objeto de adoração pelos fãs e admiração dos críticos. Diferentemente de Parker, que morreu aos 35 anos, Pepper viveu até 50 anos e meio, incorrendo em um vexaminoso vai e vem nas drogas e na prisão.
Esta coletânea de três discos é o quarto de uma série de lançamentos coordenados pela viúva de Pepper, Laurie. O primeiro dos três lançamentos é composto com material compartilhado de apresentações ao vivo do altoísta em Croydon, Grã-Bretanha, em 1981; Abashiri, Japão, em 1981, e em Washington D.C, em 1982. Como o completamente maravilhoso nove CDs, que compõe a “Complete Village Vanguard Sessions (Contemporary, 1995)” de 1977, estas performances ao vivo apresentam um comportamento bravo e duro de Pepper em sua exaurida alma.
Para a quarta edição, Laurie Pepper fez uma espécie de viagem de retorno, pesquisando do fim da vida de seu marido à evolução da sua sonoridade, o declínio e redenção da sua pessoa. Estas duas coisas, infelizmente, viajaram juntas. Com materiais lançados e inéditos ela apresenta o altoísta do período com a Stan Kenton's Innovations Orchestra, tocando com Shorty Rogers, antes de passar para sessões com pequenos grupos, onde podia mostrar seu brilhante e habilidoso toque.
"Fascinatin' Rhythm" é claro e revigorante, e sua composição, a balada "Patricia" é bem desafiante em sua resignação, vindo de um jovem, ainda em processo de amadurecimento. No primeiro disco, “Pure Art (1951-1960)”, Pepper é um músico muito influenciado pela revolução do bebop de Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Entretanto, ele é arrastado através de beboppers e músicos da west coast como Teddy Edwards e Wardell Gray, que tinham alguma influência em seu som. Fãs que só conhecem as gravações de retorno dos anos 1970 e 1980, terão um pouco de dificuldade para reconhecer Pepper aqui, mas uma observação atenta revela aspectos da expressividade que está por vir.
Deixando a estória do seu encarceramento em San Quentin para os biógrafos, o período referente ao meado dos anos 1960 está documentado em “Hard Art (1960-1968)”, com faixas, em sua maioria, não lançadas anteriormente. Uma sessão para a Contemporary, apresentando o pianista Frank Strazzeri, o baixista Hersh Hammel e o baterista Bill Goodwin, foi considerada merecedora de um lançamento pelo produtor Les Koenig. Apenas poucos anos antes, Koenig estava produzindo as primeiras gravações de Ornette Coleman, mas aqui estão as expressões que desabrochavam em Pepper; estas seis faixas (quatro canções e dois diálogos de ensaio) são gemas escondidas, unindo o Pepper dos anos 1950 ao gênio natural dos anos 1970 e 1980. Exibição brilhante da qualidade de Pepper para o mais familiar e expressivo som do seu ultimo período da sua vida de trabalho.
O terceiro disco, “Consummate Art (1972-1982)” é sequenciado para representar uma típica apresentação de Pepper . Abrindo com "Caravan" em Yamagata, Japão, ele encerra com "That's Love" em Paris, 1981. Há uma melhoria de qualidade nas gravações de músicas de sua autoria, "Landscape" e na inovadora "Mambo Koyama" , mas estas são algumas das mais comoventes e provocadoras sessões pela sua grandeza.
“The Art History Project” é uma grande introdução para a evolução do artista e mais do trabalho não divulgado de Pepper, do que seus devotados fãs poderiam desejar.
Faixas: CD1 (Pure Art (1951-1960)): Art Pepper; Fascinatin' Rhythm; Patricia; Tickle Toe; Pepper Returns; Mambo De La Pinta; These Foolish Things; These Foolish things; Cool Bunny; Besame Mucho; Art's Oregano; Diane; I Can't believe You're In Love With Me; Straight Life; Everything Happend To Me; Nutmeg; What's new; Begin The Beguine. CD2 (Hard Art (1960-1968)): Rehearsal; Track 2; So In Love; talk; That Crazy Blues; D Section; Chelsea Bridge. CD3 (Consummate Art (1968-1982)): Caravan; Lost Life; Landscape; Angel Wings; Historia de un Amor; Mambo Koyama; That's Love.
Músicos: Art Pepper: saxofone alto; Carl Perkins: piano (CD1); Ben Tucker: baixo (CD1); Chuck Flores: bateria (CD1); Jack Sheldon: trompete (CD1); Russ Freeman: piano (CD1); Leory Vinegar: baixo (CD1); Shelly Mann: bateria (CD1); Bob Whitlock: baixo (CD1); Bobby White: bateria (CD1); Hampton Hawes: piano (CD1); Joe Mondragon: baixo (CD1); Larry Bunker: bateria (CD1); Gary Frommer: bateria (CD1); Warne Marsh: saxofone tenor (CD1); Ronnie Bell: piano (CD1); Jack Montrose: saxofone tenor (CD1); Claude Williamson: piano (CD1); Monty Budwig: baixo (CD1); Stan Kenton Innovative Orchestra (CD1); Frank Strazzeri: piano (CD2); Hersh Hammel: baixo (CD2); Bill Goodwin: baterista (CD2); Charles Owens: saxofone alto (CD2), flauta (CD2), clarinete (CD2); Don Menza: saxofone tenor (CD2), flauta (CD2); Pat LaBarbera: saxofone tenor (CD2), flauta (CD2); John Laws: saxofone barítono (CD2), clarinete baixo (CD2); Al Porcino: trompete (CD2); Bill Prince: trompete (CD2); Ken Faulk: trompete (CD2); Dave Culp: trompete (CD2); Jim Trimble: trombone (CD2); Rick Stepton: trombone (CD2); Peter Graves: trombone (CD2); Walt Namuth: guitarra (CD2); Joe Azarello: piano (CD2); Gary Walters: baixo (CD2); Buddy Rich: bateria (CD2); Milcho Leviev: piano (CD3); Bob Magnuson: baixo (CD3); Carl Burnett: bateria (CD3); Smith Dobson: piano (CD3); Jim Nichols: baixo (CD3); Brad Bihorn: bateria (CD3); Stanley Cowell: piano (CD3); George Mraz: baixo (CD3); Ben Riley: bateria (CD3); Jack Sheldon: trompete (CD3); Russ Freeman: piano (CD3); Bob Magnusson: baixo(CD3); Carl Burnett: bateria (CD3).
Fonte : All About Jazz / Mark Corroto
Esta coletânea de três discos é o quarto de uma série de lançamentos coordenados pela viúva de Pepper, Laurie. O primeiro dos três lançamentos é composto com material compartilhado de apresentações ao vivo do altoísta em Croydon, Grã-Bretanha, em 1981; Abashiri, Japão, em 1981, e em Washington D.C, em 1982. Como o completamente maravilhoso nove CDs, que compõe a “Complete Village Vanguard Sessions (Contemporary, 1995)” de 1977, estas performances ao vivo apresentam um comportamento bravo e duro de Pepper em sua exaurida alma.
Para a quarta edição, Laurie Pepper fez uma espécie de viagem de retorno, pesquisando do fim da vida de seu marido à evolução da sua sonoridade, o declínio e redenção da sua pessoa. Estas duas coisas, infelizmente, viajaram juntas. Com materiais lançados e inéditos ela apresenta o altoísta do período com a Stan Kenton's Innovations Orchestra, tocando com Shorty Rogers, antes de passar para sessões com pequenos grupos, onde podia mostrar seu brilhante e habilidoso toque.
"Fascinatin' Rhythm" é claro e revigorante, e sua composição, a balada "Patricia" é bem desafiante em sua resignação, vindo de um jovem, ainda em processo de amadurecimento. No primeiro disco, “Pure Art (1951-1960)”, Pepper é um músico muito influenciado pela revolução do bebop de Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Entretanto, ele é arrastado através de beboppers e músicos da west coast como Teddy Edwards e Wardell Gray, que tinham alguma influência em seu som. Fãs que só conhecem as gravações de retorno dos anos 1970 e 1980, terão um pouco de dificuldade para reconhecer Pepper aqui, mas uma observação atenta revela aspectos da expressividade que está por vir.
Deixando a estória do seu encarceramento em San Quentin para os biógrafos, o período referente ao meado dos anos 1960 está documentado em “Hard Art (1960-1968)”, com faixas, em sua maioria, não lançadas anteriormente. Uma sessão para a Contemporary, apresentando o pianista Frank Strazzeri, o baixista Hersh Hammel e o baterista Bill Goodwin, foi considerada merecedora de um lançamento pelo produtor Les Koenig. Apenas poucos anos antes, Koenig estava produzindo as primeiras gravações de Ornette Coleman, mas aqui estão as expressões que desabrochavam em Pepper; estas seis faixas (quatro canções e dois diálogos de ensaio) são gemas escondidas, unindo o Pepper dos anos 1950 ao gênio natural dos anos 1970 e 1980. Exibição brilhante da qualidade de Pepper para o mais familiar e expressivo som do seu ultimo período da sua vida de trabalho.
O terceiro disco, “Consummate Art (1972-1982)” é sequenciado para representar uma típica apresentação de Pepper . Abrindo com "Caravan" em Yamagata, Japão, ele encerra com "That's Love" em Paris, 1981. Há uma melhoria de qualidade nas gravações de músicas de sua autoria, "Landscape" e na inovadora "Mambo Koyama" , mas estas são algumas das mais comoventes e provocadoras sessões pela sua grandeza.
“The Art History Project” é uma grande introdução para a evolução do artista e mais do trabalho não divulgado de Pepper, do que seus devotados fãs poderiam desejar.
Faixas: CD1 (Pure Art (1951-1960)): Art Pepper; Fascinatin' Rhythm; Patricia; Tickle Toe; Pepper Returns; Mambo De La Pinta; These Foolish Things; These Foolish things; Cool Bunny; Besame Mucho; Art's Oregano; Diane; I Can't believe You're In Love With Me; Straight Life; Everything Happend To Me; Nutmeg; What's new; Begin The Beguine. CD2 (Hard Art (1960-1968)): Rehearsal; Track 2; So In Love; talk; That Crazy Blues; D Section; Chelsea Bridge. CD3 (Consummate Art (1968-1982)): Caravan; Lost Life; Landscape; Angel Wings; Historia de un Amor; Mambo Koyama; That's Love.
Músicos: Art Pepper: saxofone alto; Carl Perkins: piano (CD1); Ben Tucker: baixo (CD1); Chuck Flores: bateria (CD1); Jack Sheldon: trompete (CD1); Russ Freeman: piano (CD1); Leory Vinegar: baixo (CD1); Shelly Mann: bateria (CD1); Bob Whitlock: baixo (CD1); Bobby White: bateria (CD1); Hampton Hawes: piano (CD1); Joe Mondragon: baixo (CD1); Larry Bunker: bateria (CD1); Gary Frommer: bateria (CD1); Warne Marsh: saxofone tenor (CD1); Ronnie Bell: piano (CD1); Jack Montrose: saxofone tenor (CD1); Claude Williamson: piano (CD1); Monty Budwig: baixo (CD1); Stan Kenton Innovative Orchestra (CD1); Frank Strazzeri: piano (CD2); Hersh Hammel: baixo (CD2); Bill Goodwin: baterista (CD2); Charles Owens: saxofone alto (CD2), flauta (CD2), clarinete (CD2); Don Menza: saxofone tenor (CD2), flauta (CD2); Pat LaBarbera: saxofone tenor (CD2), flauta (CD2); John Laws: saxofone barítono (CD2), clarinete baixo (CD2); Al Porcino: trompete (CD2); Bill Prince: trompete (CD2); Ken Faulk: trompete (CD2); Dave Culp: trompete (CD2); Jim Trimble: trombone (CD2); Rick Stepton: trombone (CD2); Peter Graves: trombone (CD2); Walt Namuth: guitarra (CD2); Joe Azarello: piano (CD2); Gary Walters: baixo (CD2); Buddy Rich: bateria (CD2); Milcho Leviev: piano (CD3); Bob Magnuson: baixo (CD3); Carl Burnett: bateria (CD3); Smith Dobson: piano (CD3); Jim Nichols: baixo (CD3); Brad Bihorn: bateria (CD3); Stanley Cowell: piano (CD3); George Mraz: baixo (CD3); Ben Riley: bateria (CD3); Jack Sheldon: trompete (CD3); Russ Freeman: piano (CD3); Bob Magnusson: baixo(CD3); Carl Burnett: bateria (CD3).
Fonte : All About Jazz / Mark Corroto
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