
O jazz ainda é uma arte moderna? Dezenas de anos passados, depois de tudo, alguns artistas e fãs parecem ignorar todas as coisas compostas após 1940. Porém tão avançado quanto o trabalho de Claire Martin, está a preocupação do questionamento ter uma única resposta. À parte ser uma das finas cantora da cena atual, Martin está constantemente buscando novos compositores e novas maneiras de interpretá-los, assegurando que seu próprio enfoque para a música esteja resolutamente no presente. “A Modern Art”, seu 13º terceiro álbum, é uma gravação eclética que mostra seu talento e dos ótimos músicos que a acompanham. É possivelmente o melhor disco de sua carreira, que está afirmando algo.
Os músicos são alguns dos melhores em ação e tocam com destreza e empatia. O trombone de Mark Nightingale introduz o funk no álbum, o guitarrista Phil Robson, uma vez mais, apresenta sua habilidade como acompanhante —seu dueto com Martin em “Nirvana” de David Cantor é extraordinário—e um antigo colaborador, arranjador e produtor Laurence Cottle, que também toca baixo, é reconhecidamente crucial para o sentimento das canções.
A interpretação de Martin é excepcional— distinta, expressiva e moderna. Ela pode ser melancólica e sensual— em "Sunday Morning Here With You" de Michael Franks por exemplo —ou galhofeira e divertida em "Edge Ways", composta por Martin e Cottle, onde a cantora é sensual e divertida —satirizando um egoísta e falastrão velho amigo ou rival sobre um adequado tempo lento e brilhante acompanhamento. À música "Things I Miss the Most" de Donald Fagen e Walter Becker é dado um toque latino , que acrescido ao vocal apaixonado de Martin, dá à canção um calor com um sentimento mais positivo que o original. Martin não se constrange em fazer um pequeno ajuste na letra —ela vai para a cama com uma cópia de uma celebridade de uma revista de fofocas, mais precisamente que a mais duvidosa literatura preferida pelo protagonista na versão de Steely Dan.
O destaque do álbum é indubitavelmente "Love is Real". Esta é uma bela balada, composta pelo pianista Esbjörn Svensson, pelo baixista Dan Berglund e pelo baterista Magnus Öström (coletivamente conhecidos como e.s.t.), com letra do filho do baixista Charlie Haden, Josh. Svensson morreu em um acidente , quando mergulhava, em 2008 e Martin a interpreta como um tributo ao pianista. Sua performance vocal é romântica, adicionando mais intensidade emocional em uma já poderosa canção. Esta permanece na memória. Dada a qualidade do álbum com alta e completa aprovação, podemos afirmar que “Modern Art” é uma gema.
Faixas: Everything I've Got Belongs to You; So Twentieth Century; Love is Real; Lowercase; A Modern Art; Edge Ways; Love of Another; Totally; Everybody Today is Turning On; Sunday Morning Here With You; Promises; Things I Miss the Most; As We Live and Breathe; Nirvana.
Músicos: Claire Martin: vocal; Gareth Williams: piano; Laurence Cottle: baixo; Nigel Hitchcock: sax alto; Mark Nightingale: trombone; Phil Robson: guitarra; James Maddren: bateria; Chris Dagley: bateria; Sola Akingbola: percussão.
Os músicos são alguns dos melhores em ação e tocam com destreza e empatia. O trombone de Mark Nightingale introduz o funk no álbum, o guitarrista Phil Robson, uma vez mais, apresenta sua habilidade como acompanhante —seu dueto com Martin em “Nirvana” de David Cantor é extraordinário—e um antigo colaborador, arranjador e produtor Laurence Cottle, que também toca baixo, é reconhecidamente crucial para o sentimento das canções.
A interpretação de Martin é excepcional— distinta, expressiva e moderna. Ela pode ser melancólica e sensual— em "Sunday Morning Here With You" de Michael Franks por exemplo —ou galhofeira e divertida em "Edge Ways", composta por Martin e Cottle, onde a cantora é sensual e divertida —satirizando um egoísta e falastrão velho amigo ou rival sobre um adequado tempo lento e brilhante acompanhamento. À música "Things I Miss the Most" de Donald Fagen e Walter Becker é dado um toque latino , que acrescido ao vocal apaixonado de Martin, dá à canção um calor com um sentimento mais positivo que o original. Martin não se constrange em fazer um pequeno ajuste na letra —ela vai para a cama com uma cópia de uma celebridade de uma revista de fofocas, mais precisamente que a mais duvidosa literatura preferida pelo protagonista na versão de Steely Dan.
O destaque do álbum é indubitavelmente "Love is Real". Esta é uma bela balada, composta pelo pianista Esbjörn Svensson, pelo baixista Dan Berglund e pelo baterista Magnus Öström (coletivamente conhecidos como e.s.t.), com letra do filho do baixista Charlie Haden, Josh. Svensson morreu em um acidente , quando mergulhava, em 2008 e Martin a interpreta como um tributo ao pianista. Sua performance vocal é romântica, adicionando mais intensidade emocional em uma já poderosa canção. Esta permanece na memória. Dada a qualidade do álbum com alta e completa aprovação, podemos afirmar que “Modern Art” é uma gema.
Faixas: Everything I've Got Belongs to You; So Twentieth Century; Love is Real; Lowercase; A Modern Art; Edge Ways; Love of Another; Totally; Everybody Today is Turning On; Sunday Morning Here With You; Promises; Things I Miss the Most; As We Live and Breathe; Nirvana.
Músicos: Claire Martin: vocal; Gareth Williams: piano; Laurence Cottle: baixo; Nigel Hitchcock: sax alto; Mark Nightingale: trombone; Phil Robson: guitarra; James Maddren: bateria; Chris Dagley: bateria; Sola Akingbola: percussão.
Fonte : All About Jazz / Bruce Lindsay
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