O pianista Bill Carrothers tem limitado seu frequente extenso foco, onde o seu maravilhoso e marcante álbum para sua carreira, “Armistice 1918 (Sketch Records, 2004)” tem relação com “World War I” e “I Love Paris (Pirouet Records, 2005)”, além de ter explorado canções populares dos anos 20 e 40 do século passado.”Joy Spring” concentra-se em uma pequena fatia de uma história mais recente: a música do jovem trompetista falecido precocemente,Clifford Brown.
Brown (1930-1956), foi um jovem fenômeno que desfrutou só quatro anos de gravações no meado dos anos 50, mas ele foi um dos pioneiros do bebop, apresentando álbuns memoráveis em seus breves momentos de brilho, que são hoje standards. Com uma banda formada com o baterista Max Roach e o pianista Richie Powell (irmão de Bud Powell) no “Clifford Brown & Max Roach Quintet”, ele gravou numerosos clássicos, que são considerados standards do bop . Em “On Joy Spring” apresenta e/ou reinventa, sempre pondo seu toque pessoal, um dúzia destas jóias.
O disco inícia com a composição de Benny Golson "Junior's Arrival". Carrothers e seus companheiros de trio passam gradativamente para pegada do rock, adicionando vivacidade pop respeitosa na apresentação da música, não deixando dúvida que é hard bop, mais parecido com o enfoque que Bud Powell apresentou em seu “Bud Plays Bird (Roulette Records, 1958)”, um tributo para o gigante do saxofone alto, Charlie Parker. Porém com a faixa título, Carrothers chega lá (proximamente) no solo, e reduz a brilhante velocidade do original para um belo cântico fúnebre.
A pegada do hard bop e sua ebuliência está de volta com a composição de Richie Powell, "Jacqui." O trio é ótimo na interação e espontaneidade, emprestando o sentimento que não deixam cair ao longo do disco. Eles o mantém firme. O som é renovado na medida certa. O baixista Drew Gress e o baterista Bill Stewart são os companheiros de Carrothers, os mesmos que contribuiram eficazmente em “Night Whispers” de Marc Copland, o terceiro volume da sua obra-prima com o seu New York Trio. A forma como podem manter com acentuado cuidado, de forma peculiar, idéias impetuosas e as imprevisíveis mudanças de Carrothers é simplesmente maravilhosa.
Este é um estupendo álbum organizado. A agitada "Jacqui" precede outro faixa incendiária, "Gerkin for Perkin", seguido pelo mais imaginável e atraente esquema de balada de Carrothers, apresentado em "Delilah" de Victor Young. Então há o tempo errático de "Gertrude's Bounce", exibindo o toque delicado do líder e o acompanhamento suportivo de Stewart na bateria. “Jordu” de Duke Jordan apresenta-se como uma marcha como se o ritmo seguisse um metrônomo, com a atuação admirável e brilhante de Carrothers, optando por um direcionamento de ragtime. "Daahoud" ferve em seguida e "Time" abre com um lúgubre solo de baixo, injetando um ar de fim de noite, como alguém sentado sozinho sorvendo um drinque.
"I Remember Clifford" o triste tributo de Benny Golson para "Brownie" tem a velocidade reduzida para belos movimentos e fecha este excelente trabalho, algo que torna interessante o perfil deste idiossincraticamente original Carrothers, colocando-o no topo dos graduados pianistas do jazz atual.
Brown (1930-1956), foi um jovem fenômeno que desfrutou só quatro anos de gravações no meado dos anos 50, mas ele foi um dos pioneiros do bebop, apresentando álbuns memoráveis em seus breves momentos de brilho, que são hoje standards. Com uma banda formada com o baterista Max Roach e o pianista Richie Powell (irmão de Bud Powell) no “Clifford Brown & Max Roach Quintet”, ele gravou numerosos clássicos, que são considerados standards do bop . Em “On Joy Spring” apresenta e/ou reinventa, sempre pondo seu toque pessoal, um dúzia destas jóias.
O disco inícia com a composição de Benny Golson "Junior's Arrival". Carrothers e seus companheiros de trio passam gradativamente para pegada do rock, adicionando vivacidade pop respeitosa na apresentação da música, não deixando dúvida que é hard bop, mais parecido com o enfoque que Bud Powell apresentou em seu “Bud Plays Bird (Roulette Records, 1958)”, um tributo para o gigante do saxofone alto, Charlie Parker. Porém com a faixa título, Carrothers chega lá (proximamente) no solo, e reduz a brilhante velocidade do original para um belo cântico fúnebre.
A pegada do hard bop e sua ebuliência está de volta com a composição de Richie Powell, "Jacqui." O trio é ótimo na interação e espontaneidade, emprestando o sentimento que não deixam cair ao longo do disco. Eles o mantém firme. O som é renovado na medida certa. O baixista Drew Gress e o baterista Bill Stewart são os companheiros de Carrothers, os mesmos que contribuiram eficazmente em “Night Whispers” de Marc Copland, o terceiro volume da sua obra-prima com o seu New York Trio. A forma como podem manter com acentuado cuidado, de forma peculiar, idéias impetuosas e as imprevisíveis mudanças de Carrothers é simplesmente maravilhosa.
Este é um estupendo álbum organizado. A agitada "Jacqui" precede outro faixa incendiária, "Gerkin for Perkin", seguido pelo mais imaginável e atraente esquema de balada de Carrothers, apresentado em "Delilah" de Victor Young. Então há o tempo errático de "Gertrude's Bounce", exibindo o toque delicado do líder e o acompanhamento suportivo de Stewart na bateria. “Jordu” de Duke Jordan apresenta-se como uma marcha como se o ritmo seguisse um metrônomo, com a atuação admirável e brilhante de Carrothers, optando por um direcionamento de ragtime. "Daahoud" ferve em seguida e "Time" abre com um lúgubre solo de baixo, injetando um ar de fim de noite, como alguém sentado sozinho sorvendo um drinque.
"I Remember Clifford" o triste tributo de Benny Golson para "Brownie" tem a velocidade reduzida para belos movimentos e fecha este excelente trabalho, algo que torna interessante o perfil deste idiossincraticamente original Carrothers, colocando-o no topo dos graduados pianistas do jazz atual.
Faixas: Junior's Arrival; Joy Spring; Jacqui; Gerkin for Perkin; Delilah; Gertrude's Bounce; Jordu; Daahoud; Time; Powell's Prances; Tiny Capers; I Remember Clifford.
Músicos: Bill Carrothers: piano; Drew Gress: baixo; Bill Stewart: bateria.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
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