Aqui um inovador enfoque sobre o repertório Ellingtoniano, alguém que não confia no já batido ("Take the A Train," "Perdido") ou fácil ("C-Jam Blues"). O canadense Grant Stewart traz um enfoque pós-Swing com o seu grupo à sua Ellingtoniana, indo longe e no mesmo nível de referências como Max Roach, Sonny Rollins, Charles Mingus, Thelonious Monk e a colaboração entre Duke Ellington/John Coltrane. O saxofonista tenor, cujo estilo característico tem ecos de Clifford Jordan e a posterior entonação e concepção de Al Cohn, lidera um quarteto postbop/hard bop com o pianista Tardo Hammer, o baixista Paul Gill e o baterista Joe Farnsworth.
Todo o material apresentado deveria ser familiar aos fãs de Ellington, exceto "Tonight I Shall Sleep", uma balada que a “Ellington Orchestra” gravou primeiro em 1945 com o solista convidado Tommy Dorsey pontuando a melodia no trombone. Stewart traz uma rica e calorosa entonação como um legado ao enfoque de Dorsey para a melodia e o seu solo lírico. A delicadeza, a maioria em linhas de simples notas, dos solos de Hammer são reminiscências do falecido John Lewis. No final a coda do sax tenor com seu inresolvido acorde ecoando a conclusão de "Lush Life" sugere que Strayhorn deve ter dado uma mão na canção, entretanto só creditada a Ellington.
Stewart incrementa o tempo, via o esquema de Bob Mover, de "Something to Live For", aumentando para velocidade do bebop em "It Don't Mean a Thing" e desenterra uma pegada blueseira em "The Feeling of Jazz". "Raincheck" e "I Let A Song Go Out of My Heart" demonstram o charme da substância melódica do swing, enquanto "Star-Crossed Lovers" da The Shakespearean Suite, é um tributo ao estilo suntuoso do saxofonista alto Johnny Hodges.
Faixas: Raincheck; Tonight I Shall Sleep; Angelica; I Let a Song Go Out of My Heart; It Don't Mean a Thing; Something To Live for; The Star Crossed Lovers; The Feeling of Jazz.
Músicos: Grant Stewart: saxofone; Tardo Hammer: piano; Paul Gill: baixo; Joe Farnsworth: bateria.
Fonte : All About Jazz / George Kanzler
Todo o material apresentado deveria ser familiar aos fãs de Ellington, exceto "Tonight I Shall Sleep", uma balada que a “Ellington Orchestra” gravou primeiro em 1945 com o solista convidado Tommy Dorsey pontuando a melodia no trombone. Stewart traz uma rica e calorosa entonação como um legado ao enfoque de Dorsey para a melodia e o seu solo lírico. A delicadeza, a maioria em linhas de simples notas, dos solos de Hammer são reminiscências do falecido John Lewis. No final a coda do sax tenor com seu inresolvido acorde ecoando a conclusão de "Lush Life" sugere que Strayhorn deve ter dado uma mão na canção, entretanto só creditada a Ellington.
Stewart incrementa o tempo, via o esquema de Bob Mover, de "Something to Live For", aumentando para velocidade do bebop em "It Don't Mean a Thing" e desenterra uma pegada blueseira em "The Feeling of Jazz". "Raincheck" e "I Let A Song Go Out of My Heart" demonstram o charme da substância melódica do swing, enquanto "Star-Crossed Lovers" da The Shakespearean Suite, é um tributo ao estilo suntuoso do saxofonista alto Johnny Hodges.
Faixas: Raincheck; Tonight I Shall Sleep; Angelica; I Let a Song Go Out of My Heart; It Don't Mean a Thing; Something To Live for; The Star Crossed Lovers; The Feeling of Jazz.
Músicos: Grant Stewart: saxofone; Tardo Hammer: piano; Paul Gill: baixo; Joe Farnsworth: bateria.
Fonte : All About Jazz / George Kanzler
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