Jessica Williams tem tocado piano desde que fez quatro anos de idade, e decidiu cedo o que queria continuar fazendo pelo resto de sua vida. Sua escolha é nossa recompensa. “The Art of the Piano”, uma exibição solo, foi gravada em Maio de 2009 no “Triple Door” em Seattle. Os primeiros dois números, "Triple Door Blues" e "Esperanza", são seguidos por entusiástica resposta e, depois disto, a plateia inexplicavelmente desaparece, retornando no fim da faixa seis, "Prophets", então some outra vez antes de aplaudir no final, "Lonnie's Lament" de John Coltrane.
Ao lado de seis composições suas, dentre as oito faixas do álbum, Williams, também, escreveu as notas do disco, que são em parte um perceptivo estudo sobre pianos e como alguém apropriadamente pode tocá-los. No concerto utiliza o Steinway D para engendrar e apresentar sua visão musical. Este ponto de vista, deve ser notado, não só transcende mas engolfa a música improvisada como geralmente é apresentada. Em outras palavras, apesar deste ser um maravilhoso recital, melodicamente rico e sonoramente variado, Williams não improvisa à maneira de , digamos, Oscar Peterson, McCoy Tyner, Bill Evans ou mesmo Keith Jarrett. A música é cerebral, os tempos moderados, a espontaneidade intrínseca é suave.
Entre as composições de Williams, "Triple Door Blues" inclina-se talvez para o jazz como nós o conhecemos. Ela também compôs "Love and Hate", "Elaine" e "Diane", as duas últimas para amigas próximas. Completando o programa está a sensível reformulação de Williams para "First Gymnopedie" de Erik Satie. Tudo é bem disposto e adorável, e executado com muita maestria e com a consciência de estar bem planejado. Isto é o que é, e deve ser o bastante para agradar a diversos gostos. Tendo em mente, entretanto, que isto não é uma espécie de uma sessão de livre improvisação que alguns entusiastas do jazz deve aderir por princípios. Para aqueles que simplesmente amam a boa música, meticulosamente executada, “The Art of the Piano” é um suntuoso banquete.
Faixas: Triple Door Blues; Esperanza; Love and Hate; Elaine; First Gymnopedie; Prophets; Diane; Lonnie's Lament.
Fonte: All About Jazz / Jack Bowers
Ao lado de seis composições suas, dentre as oito faixas do álbum, Williams, também, escreveu as notas do disco, que são em parte um perceptivo estudo sobre pianos e como alguém apropriadamente pode tocá-los. No concerto utiliza o Steinway D para engendrar e apresentar sua visão musical. Este ponto de vista, deve ser notado, não só transcende mas engolfa a música improvisada como geralmente é apresentada. Em outras palavras, apesar deste ser um maravilhoso recital, melodicamente rico e sonoramente variado, Williams não improvisa à maneira de , digamos, Oscar Peterson, McCoy Tyner, Bill Evans ou mesmo Keith Jarrett. A música é cerebral, os tempos moderados, a espontaneidade intrínseca é suave.
Entre as composições de Williams, "Triple Door Blues" inclina-se talvez para o jazz como nós o conhecemos. Ela também compôs "Love and Hate", "Elaine" e "Diane", as duas últimas para amigas próximas. Completando o programa está a sensível reformulação de Williams para "First Gymnopedie" de Erik Satie. Tudo é bem disposto e adorável, e executado com muita maestria e com a consciência de estar bem planejado. Isto é o que é, e deve ser o bastante para agradar a diversos gostos. Tendo em mente, entretanto, que isto não é uma espécie de uma sessão de livre improvisação que alguns entusiastas do jazz deve aderir por princípios. Para aqueles que simplesmente amam a boa música, meticulosamente executada, “The Art of the Piano” é um suntuoso banquete.
Faixas: Triple Door Blues; Esperanza; Love and Hate; Elaine; First Gymnopedie; Prophets; Diane; Lonnie's Lament.
Fonte: All About Jazz / Jack Bowers
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