Com “Anticipation” o David Smith Quintet apresenta outro lançamento pelo selo Brooklyn Jazz Underground , “um selo independente e que abriga novos artistas, incentivador da criativa e inovadora música contemporânea improvisada”. Em conformidade com o nome do selo, esta gravação apresenta um número de convenções que vem a ser sinônimo da cena jazzística do Brooklyn : ritmo singular, formas complexas, harmonias paralelas, inventividades, envolvimento moderno e soberba musicalidade.
O disco inicia com a faixa título, uma agitada composição com cada acorde antecipando a resolução do seguinte. Smith e o saxofonista Kenji Omae navegam nas inconstantes mudanças dos acordes confortavelmente com um perfeito balanço entre a destreza técnica e a melodiosidade.
Como o tenor está na maior parte do álbum, “Bittersweet” e “Alone” são músicas secundárias com certa qualidade misteriosa e pungência. Smith expõe que o estímulo para estas composições foram seus sentimentos para a paternidade advindas da sua esposa e filha. O guitarrista Nate Radley contribui com a bela “Carillon”, uma simples melodia diatônica tocada pelo sax e pelo trompete, que serve como um refrescante contraste para a outra faixa.
Ao lado de mais dois originais de Smith estão dois standards “All or Nothing At All” e “Satellite” de John Coltrane. Em vez de variar o repertório com composições além do completo reconhecimento, que é frequente no jazz contemporâneo , os arranjos de Smith oferecem sutis inovações desses temas clássicos. A melodia de Altman/Lawrence por exemplo, traz uma rearmonização em tríade, enquanto a complicada música de Coltrane é apresentada de forma mais desafiante (ao menos para nós mortais) em 7/4. Não importa o tempo da marcação, ritmo, ou estilo a banda mantém-se integrada através de uma maravilhosa seção rítmica liderada pelo seu companheiro canadense, Greg Ritchie, na bateria.
A maior desvantagem do disco não tem nada a ver com a música apresentada, mas com a qualidade da gravação em si. Apesar de ser da essência dos intrumentos de sopro ser interrompido apenas pela banda e ser apresentados melodicamente, o trompete e o sax são mesclados acima da seção rítmica. Em certos pontos, eu apenas ajustaria o volume de minhas caixas acústicas para ouvir a guitarra.
Tão longe quanto a música em “Anticipation” é concebida, David Smith e seus companheiros apresenta uma progressiva e impecável performance. Na recente série de lançamentos de alta qualidade da BJU Records, isto é uma boa indicação, o que demonstra que a cena jazzística do Brooklyn (i.e. a corrente meca do jazz) está indo bem.
Faixas :
01. Anticipation
02. Carillon
03. All Or Nothing At All
04. Bittersweet
05. Satellite
06. The Question
07. Alone
Músicos: David Smith : trompete; Kenji Omae: saxofone; Nate Radley : guitarra; Gary Wang: baixo; Greg Ritchie : bateria.
Fonte : JazzTimes / Jonathan Goldman
O disco inicia com a faixa título, uma agitada composição com cada acorde antecipando a resolução do seguinte. Smith e o saxofonista Kenji Omae navegam nas inconstantes mudanças dos acordes confortavelmente com um perfeito balanço entre a destreza técnica e a melodiosidade.
Como o tenor está na maior parte do álbum, “Bittersweet” e “Alone” são músicas secundárias com certa qualidade misteriosa e pungência. Smith expõe que o estímulo para estas composições foram seus sentimentos para a paternidade advindas da sua esposa e filha. O guitarrista Nate Radley contribui com a bela “Carillon”, uma simples melodia diatônica tocada pelo sax e pelo trompete, que serve como um refrescante contraste para a outra faixa.
Ao lado de mais dois originais de Smith estão dois standards “All or Nothing At All” e “Satellite” de John Coltrane. Em vez de variar o repertório com composições além do completo reconhecimento, que é frequente no jazz contemporâneo , os arranjos de Smith oferecem sutis inovações desses temas clássicos. A melodia de Altman/Lawrence por exemplo, traz uma rearmonização em tríade, enquanto a complicada música de Coltrane é apresentada de forma mais desafiante (ao menos para nós mortais) em 7/4. Não importa o tempo da marcação, ritmo, ou estilo a banda mantém-se integrada através de uma maravilhosa seção rítmica liderada pelo seu companheiro canadense, Greg Ritchie, na bateria.
A maior desvantagem do disco não tem nada a ver com a música apresentada, mas com a qualidade da gravação em si. Apesar de ser da essência dos intrumentos de sopro ser interrompido apenas pela banda e ser apresentados melodicamente, o trompete e o sax são mesclados acima da seção rítmica. Em certos pontos, eu apenas ajustaria o volume de minhas caixas acústicas para ouvir a guitarra.
Tão longe quanto a música em “Anticipation” é concebida, David Smith e seus companheiros apresenta uma progressiva e impecável performance. Na recente série de lançamentos de alta qualidade da BJU Records, isto é uma boa indicação, o que demonstra que a cena jazzística do Brooklyn (i.e. a corrente meca do jazz) está indo bem.
Faixas :
01. Anticipation
02. Carillon
03. All Or Nothing At All
04. Bittersweet
05. Satellite
06. The Question
07. Alone
Músicos: David Smith : trompete; Kenji Omae: saxofone; Nate Radley : guitarra; Gary Wang: baixo; Greg Ritchie : bateria.
Fonte : JazzTimes / Jonathan Goldman
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