“Images” é uma carta de amor do trombonista Steve Davis para sua cidade natal West Hartford, CT. As dez músicas que ele escreveu para o disco e que reuniu na sua "Hartford Suite" são todas dedicadas à pessoas e locais associados com aquela região geográfica. Enquanto sua propensão por um suingue encrespado e claro, linhas líricas aparecem em boa quantidade aqui, alguma esperteza composicional — e algumas peças que caem fora desta área geral — ajuda a manter as coisas dentro de uma rotina estilística.
Dedicado ao baixista Nat Reeves em um médio tempo suingante, "Nato", possui uma persistente figura de quatro notas que cai como uma parada para os solistas. "The Modernist" apresenta singulares acentuações, obscurecendo um sentimento que segue em frente, enquanto os metais espalham-se sobre o trabalho do címbalo e do arco no baixo antes da música começar a ferver em "Twain's World." Uma frase com ritmo cíclico lidera os solos aqui, colocando Davis e o trompetista Josh Evans em destaque. "J Mac's Way" , dedicada a Jackie McLean, apresenta alguns dos mais cativantes solos do pianista David Bryant no álbum, enquanto a pegada rápida do baixo no início de "Mode For Miantonomoh" é um instante que merece atenção redobrada . O entusiasmo de Bryant acrescenta bastante nesta faixa, refreia o saxofonista alto Mike DiRubbo que é o principal solista, exibindo seu inigualável fraseado e estilo.
Enquanto a primeira metade do álbum tem muito a oferecer, as duas faixas que parecem estar acima do resto estão na metade final do disco. Davis admite a influência de Billy Strayhorn em "Rose Garden" uma balada que transpira toda a ternura sofisticada e clássica associada ao gênio da composição jazzística. Por outro lado Davis e DiRubbo cuidadosamente burilam suas linhas para alcançar o espírito da canção, o baixista Dezron Douglas providencia algumas densas linhas de baixo que dá impressão de estarem suspensas no meio do ar. "Park Street" tem um contagiante espírito alegre , como a vibração de uma festa, e utiliza uma pegada latina como estrutura rítmica, colocando atrás doze compassos em progressão similar ao blues. Todos os solistas conseguem destaque aqui , e o solo de Douglas explode com criativa energia. Enquanto a familiaridade com a cidade de Hartford, provavelmente, poderia permitir uma apreciação particular para este disco, as imagens musicais apresentadas podem facilmente ter seu próprio espaço.
Faixas: Nato; The Modernist; Twain's World; J Mac's World; Mode For Miantonomoh; Rose Garden; Tune For Calhoun; Park Street; Kenney's; Club 880.
Músicos: Steve Davis: trombone; Mike DiRubbo: saxofone alto; David Bryant: piano; Dezron Douglas: baixo; Eric McPerson: bateria; Josh Evans: trompete, flugelhorn; Kris Jensen: saxofone tenor (10).
Dedicado ao baixista Nat Reeves em um médio tempo suingante, "Nato", possui uma persistente figura de quatro notas que cai como uma parada para os solistas. "The Modernist" apresenta singulares acentuações, obscurecendo um sentimento que segue em frente, enquanto os metais espalham-se sobre o trabalho do címbalo e do arco no baixo antes da música começar a ferver em "Twain's World." Uma frase com ritmo cíclico lidera os solos aqui, colocando Davis e o trompetista Josh Evans em destaque. "J Mac's Way" , dedicada a Jackie McLean, apresenta alguns dos mais cativantes solos do pianista David Bryant no álbum, enquanto a pegada rápida do baixo no início de "Mode For Miantonomoh" é um instante que merece atenção redobrada . O entusiasmo de Bryant acrescenta bastante nesta faixa, refreia o saxofonista alto Mike DiRubbo que é o principal solista, exibindo seu inigualável fraseado e estilo.
Enquanto a primeira metade do álbum tem muito a oferecer, as duas faixas que parecem estar acima do resto estão na metade final do disco. Davis admite a influência de Billy Strayhorn em "Rose Garden" uma balada que transpira toda a ternura sofisticada e clássica associada ao gênio da composição jazzística. Por outro lado Davis e DiRubbo cuidadosamente burilam suas linhas para alcançar o espírito da canção, o baixista Dezron Douglas providencia algumas densas linhas de baixo que dá impressão de estarem suspensas no meio do ar. "Park Street" tem um contagiante espírito alegre , como a vibração de uma festa, e utiliza uma pegada latina como estrutura rítmica, colocando atrás doze compassos em progressão similar ao blues. Todos os solistas conseguem destaque aqui , e o solo de Douglas explode com criativa energia. Enquanto a familiaridade com a cidade de Hartford, provavelmente, poderia permitir uma apreciação particular para este disco, as imagens musicais apresentadas podem facilmente ter seu próprio espaço.
Faixas: Nato; The Modernist; Twain's World; J Mac's World; Mode For Miantonomoh; Rose Garden; Tune For Calhoun; Park Street; Kenney's; Club 880.
Músicos: Steve Davis: trombone; Mike DiRubbo: saxofone alto; David Bryant: piano; Dezron Douglas: baixo; Eric McPerson: bateria; Josh Evans: trompete, flugelhorn; Kris Jensen: saxofone tenor (10).
Fonte : All About Jazz / Dan Bilawsky
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