O incremento de casas para concertos através dos Estados Unidos é evidente, ocorrendo em grandes cidades como Los Angeles, San Francisco e Baltimore, bem como em cidades menores como Columbia, Missouri, onde ocorreu a apresentação deste duo e respectiva gravação. Aparecendo na casa de Barbara Tellerman e Allyn Sher em 2009, o pianista Bruce Barth e o saxofonista Steve Wilson produziram certa quantidade de música excelente com a vibração qualitativa de um som ao vivo.
Barth e Wilson vêm tocando juntos desde que se encontraram em Nova York nos anos 80, na maioria das vezes ao lado de outros grupos. Esta é a primeira vez que gravam em forma de duo, um contexto ideal para suas sensibilidades e talentos criativos, providenciando amplo espaço para troca de idéias e liberdade para expandir seus solos.
O repertório é composto por quatro composições de Barth , cada uma contendo variadas texturas. Adicionalmente à seleção cada instrumentista traz uma engenhosa citação instrumental do grande repertório norte-americano, incluindo ocasionais frases de mestres como George Gershwin e Duke Ellington.
Destaques são abundantes aqui, particularmente nas composições de Barth, começando com "The Ways of the West" , onde a química do duo é palpável na suave mistura do piano com o sax soprano sax na música inicial. Nas notas do disco, Wilson escreve que ele tem a mentalidade de “um baterista frustrado”, uma qualidade aparente em seus solos, que incorpora sólidas pegadas rítmicas.
Na atonal "Keep It Moving" Barth mostra a influência de Thelonious Monk alcançando o auge em seu entalhado solo. A paz é então obtida na deslumbrante "L. C.", apresentando o assombroso solo Wilson no sax soprano, confrontado pelo fluxo dos arpejos de Barth.
Uma larga mudança é promovida por "Blues Interruptus". Incisivo e blueseiro, Barth oferece poucos compassos, dentro dos quais Wilson imediatamente os arrebata com seu sax alto. No be-bop de Bud Powell, "Wail", Wilson oferece seu esplêndido e veloz solo a la Bird.
"Sweet and Lovely" finaliza o CD em alto estilo. O solo suingante e animado de Barth sugere uma mini-história do jazz, com alusões que vão de Earl Hines, Art Tatum e Fats Waller a Oscar Peterson e Erroll Garner. Esta roupagem também sublinha a quase extrasensorial comunicação musical entre os participantes.
Faixas: 1. All Through the Night; The Ways of the West; Keep It Moving; L.C.; Blues Interruptus; Wail; Sweet and Lovely.
Músicos: Bruce Barth: piano; Steve Wilson: saxofones soprano e alto.
Fonte : All About Jazz / Larry Taylor
Barth e Wilson vêm tocando juntos desde que se encontraram em Nova York nos anos 80, na maioria das vezes ao lado de outros grupos. Esta é a primeira vez que gravam em forma de duo, um contexto ideal para suas sensibilidades e talentos criativos, providenciando amplo espaço para troca de idéias e liberdade para expandir seus solos.
O repertório é composto por quatro composições de Barth , cada uma contendo variadas texturas. Adicionalmente à seleção cada instrumentista traz uma engenhosa citação instrumental do grande repertório norte-americano, incluindo ocasionais frases de mestres como George Gershwin e Duke Ellington.
Destaques são abundantes aqui, particularmente nas composições de Barth, começando com "The Ways of the West" , onde a química do duo é palpável na suave mistura do piano com o sax soprano sax na música inicial. Nas notas do disco, Wilson escreve que ele tem a mentalidade de “um baterista frustrado”, uma qualidade aparente em seus solos, que incorpora sólidas pegadas rítmicas.
Na atonal "Keep It Moving" Barth mostra a influência de Thelonious Monk alcançando o auge em seu entalhado solo. A paz é então obtida na deslumbrante "L. C.", apresentando o assombroso solo Wilson no sax soprano, confrontado pelo fluxo dos arpejos de Barth.
Uma larga mudança é promovida por "Blues Interruptus". Incisivo e blueseiro, Barth oferece poucos compassos, dentro dos quais Wilson imediatamente os arrebata com seu sax alto. No be-bop de Bud Powell, "Wail", Wilson oferece seu esplêndido e veloz solo a la Bird.
"Sweet and Lovely" finaliza o CD em alto estilo. O solo suingante e animado de Barth sugere uma mini-história do jazz, com alusões que vão de Earl Hines, Art Tatum e Fats Waller a Oscar Peterson e Erroll Garner. Esta roupagem também sublinha a quase extrasensorial comunicação musical entre os participantes.
Faixas: 1. All Through the Night; The Ways of the West; Keep It Moving; L.C.; Blues Interruptus; Wail; Sweet and Lovely.
Músicos: Bruce Barth: piano; Steve Wilson: saxofones soprano e alto.
Fonte : All About Jazz / Larry Taylor
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