Mesmo quando o The Gene Harris Quartet fez sua primeira gravação ao vivo no Pizza Express em Londres no meado dos anos 90, o repertório parecia excessivamente rotineiro. Agora aquela coleção de standards são servidos como novos. Um álbum que oferece “Sweet Georgia Brown”, “This Masquarade” e “Georgia On My Mind” é um candidato a boas vendas, pelo menos no papel.
Felizmente, Harris, o pianista que faleceu em 2000, era um vital, desembaraçado e propulsivo músico, que pode fazer ser benvinda a audição da mais surrada canção. Logo de cara temos “Sweet Georgia Brown”, música já super trabalhada, que permitiu a Harris abrir o álbum de forma impressionante, primeiro pela esperta introdução do tema, então vem a elegante adição rítmica, floreios vibrantes e alguns engenhosos diálogos com o guitarrista Jim Mullen, que tem um sensibilidade blueseira. Nenhuma das faixas que seguem são fracas. Na verdade elas possuem energia. Ainda pela completa alegria, virtuosismo e, sim, surpresas, nada rivaliza a tomada excitante em “Medidation” ou a atuação frenética do quarteto em “Lady Be Good”. Não é coincidência que as performances possibilitam uma generosa mostra do ágil dedilhado de Mullen, os bons efeitos do baixista Andrew Cleyndert e o vibrante suporte do baterista Martin Drew.
Em suas objetivas notas para o disco, Don Heckman referencia quatro gigantes do piano, que claramente influenciaram Harris : Art Tatum, Erroll Garner, Ahmad Jamal e Oscar Peterson. Poderosas companhias, por certo. Mas como aqueles artistas, Harris ultimamente havia desenvolvido um som genuinamente distinto, como este póstumo lançamento ilustra mais uma vez.
Faixas: Sweet Georgia Brown; Meditation; That's All; Lady Be Good; This Masquerade; Georgia on My Mind.
Músicos: Gene Harris: piano; Jim Mullen: guitarra; Andrew Cleyndert: baixo; Martin Drew: bateria.
Fonte : JazzTimes / Mike Joyce
Felizmente, Harris, o pianista que faleceu em 2000, era um vital, desembaraçado e propulsivo músico, que pode fazer ser benvinda a audição da mais surrada canção. Logo de cara temos “Sweet Georgia Brown”, música já super trabalhada, que permitiu a Harris abrir o álbum de forma impressionante, primeiro pela esperta introdução do tema, então vem a elegante adição rítmica, floreios vibrantes e alguns engenhosos diálogos com o guitarrista Jim Mullen, que tem um sensibilidade blueseira. Nenhuma das faixas que seguem são fracas. Na verdade elas possuem energia. Ainda pela completa alegria, virtuosismo e, sim, surpresas, nada rivaliza a tomada excitante em “Medidation” ou a atuação frenética do quarteto em “Lady Be Good”. Não é coincidência que as performances possibilitam uma generosa mostra do ágil dedilhado de Mullen, os bons efeitos do baixista Andrew Cleyndert e o vibrante suporte do baterista Martin Drew.
Em suas objetivas notas para o disco, Don Heckman referencia quatro gigantes do piano, que claramente influenciaram Harris : Art Tatum, Erroll Garner, Ahmad Jamal e Oscar Peterson. Poderosas companhias, por certo. Mas como aqueles artistas, Harris ultimamente havia desenvolvido um som genuinamente distinto, como este póstumo lançamento ilustra mais uma vez.
Faixas: Sweet Georgia Brown; Meditation; That's All; Lady Be Good; This Masquerade; Georgia on My Mind.
Músicos: Gene Harris: piano; Jim Mullen: guitarra; Andrew Cleyndert: baixo; Martin Drew: bateria.
Fonte : JazzTimes / Mike Joyce
Nenhum comentário:
Postar um comentário