Para aquelas novas explorações do jazz, o saxofonista norueguês Jan Garbarek poderia ser um nome novo. Porém, ele não é um artista prolífico. “Dresden” é seu primeiro lançamento em cinco anos, seguindo “In Praise of Dreams (ECM Records, 2004)”. Havia um hiato de cinco anos entre este disco e o predecessor, “Mnemosyne (ECM Records, 1999)”.
Para os fãs que aguardaram este longo tempo, e para aqueles que iniciam a experiência da audição do jazz europeu, “Dresden” é uma prova adicional da avançada vitalidade musical de Garbarek, apaixonada vocação artística e capacidade para reunir um singular som de um grupo. Este é, depois de tudo, The Jan Garbarek Group. É também a sua primeira gravação ao vivo, supreendentemente , desde que ele está atuando na ECM a partir dos anos 1970.
A sonoridade da banda é singular: um quarteto com saxofone e uma seção rítmica, cujo enfoque navega longe do trabalho de quarteto de Dexter Gordon ou Sonny Rollins. A música de Garbarek tem uma ilusória simplicidade melódica, em parte decorrente das canções folclóricas norueguesas, em adição à crescente intensidade nascida de um sopro feérico e vigoroso, potente, e às vezes com ritmos funkeados, com o apoio orquestral das complexas harmonias do tecladista Rainer Bruninghaus.
As influências de Garbarek são muitas, tecidas juntas para criar uma voz singular. Na composição do violinista indiano L. Shankar,"Paper Nut", Garbarek inicia com uma doce e incisiva entonação no saxofone soprano diante de uma suave e magnífico teclado eletrônico e com ritmo inflexivelmente leve. Revisitando "Tall Tear Trees" do disco do saxofonista “Twelve Moons (ECM Records, 1993)”, Garbarek começa soando como se soprasse um picante duplo instrumento de palheta antes do grupo incrementar um majestoso crescendo que dá uma forma à sutileza à la Art Ensemble of Chicago com a bateria de Manu Katché. Ademais , Garbarek emite notas adocicadas, soando como um tocador de gaita de foles emergindo para uma paisagem eletrificada citadina do grupo, cheia de neon.
“Dresden”, um disco duplo, oferece mais de duas horas da música de Garbarek, apresentando momentos reflexivos ("There Were Swallows"), pegadas latinas dançantes ("Once I Dreamt a Tree Upside Down"), alegria jubilosa ("Voy Cantando") e reflexões sinuosas do saxofone, apresentando as firmes articulações de Garbarek e sua efervescente entonação.
"Dresden" é um estelar acréscimo à discografia de Jan Garbarek e , finalmente, uma gravação ao vivo!.
Faixas: CD1: Paper Nut; The Tall Tear Trees; Heitor; Twelve Moons; Rondo Amoroso: Tao; Milagre Dos Piexes. CD2: There Were Swallows; The Reluctant Saxophonist; Transformations; Once I Dreamt a Tree Upside Down; Fugl; Maracuja; Grooving Out!; Nu Bein'; Voy Cantando.
Músicos: Jan Garbarek: saxofones soprano e tenor, flauta selje; Ranier Bruninghaus: piano, teclados; Yuri Daniel: baixo; Manu Katché: bateria.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
Para os fãs que aguardaram este longo tempo, e para aqueles que iniciam a experiência da audição do jazz europeu, “Dresden” é uma prova adicional da avançada vitalidade musical de Garbarek, apaixonada vocação artística e capacidade para reunir um singular som de um grupo. Este é, depois de tudo, The Jan Garbarek Group. É também a sua primeira gravação ao vivo, supreendentemente , desde que ele está atuando na ECM a partir dos anos 1970.
A sonoridade da banda é singular: um quarteto com saxofone e uma seção rítmica, cujo enfoque navega longe do trabalho de quarteto de Dexter Gordon ou Sonny Rollins. A música de Garbarek tem uma ilusória simplicidade melódica, em parte decorrente das canções folclóricas norueguesas, em adição à crescente intensidade nascida de um sopro feérico e vigoroso, potente, e às vezes com ritmos funkeados, com o apoio orquestral das complexas harmonias do tecladista Rainer Bruninghaus.
As influências de Garbarek são muitas, tecidas juntas para criar uma voz singular. Na composição do violinista indiano L. Shankar,"Paper Nut", Garbarek inicia com uma doce e incisiva entonação no saxofone soprano diante de uma suave e magnífico teclado eletrônico e com ritmo inflexivelmente leve. Revisitando "Tall Tear Trees" do disco do saxofonista “Twelve Moons (ECM Records, 1993)”, Garbarek começa soando como se soprasse um picante duplo instrumento de palheta antes do grupo incrementar um majestoso crescendo que dá uma forma à sutileza à la Art Ensemble of Chicago com a bateria de Manu Katché. Ademais , Garbarek emite notas adocicadas, soando como um tocador de gaita de foles emergindo para uma paisagem eletrificada citadina do grupo, cheia de neon.
“Dresden”, um disco duplo, oferece mais de duas horas da música de Garbarek, apresentando momentos reflexivos ("There Were Swallows"), pegadas latinas dançantes ("Once I Dreamt a Tree Upside Down"), alegria jubilosa ("Voy Cantando") e reflexões sinuosas do saxofone, apresentando as firmes articulações de Garbarek e sua efervescente entonação.
"Dresden" é um estelar acréscimo à discografia de Jan Garbarek e , finalmente, uma gravação ao vivo!.
Faixas: CD1: Paper Nut; The Tall Tear Trees; Heitor; Twelve Moons; Rondo Amoroso: Tao; Milagre Dos Piexes. CD2: There Were Swallows; The Reluctant Saxophonist; Transformations; Once I Dreamt a Tree Upside Down; Fugl; Maracuja; Grooving Out!; Nu Bein'; Voy Cantando.
Músicos: Jan Garbarek: saxofones soprano e tenor, flauta selje; Ranier Bruninghaus: piano, teclados; Yuri Daniel: baixo; Manu Katché: bateria.
Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan
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