Mais uma maravilhosa Segunda do Músico na Praça Tereza Batista no Pelourinho. Desta vez tivemos o quinteto de Letieres Leite, nos saxofones soprano e tenor e flauta, acompanhado por Tito Oliveira na bateria, Ldson Galter no baixo, Marcelo Galter no piano elétrico e Luizinho do Jêge na percussão. O convidado da noite foi o baixista Arthur Maia, sobrinho do legendário baixista Luizão Maia. O quinteto de Letieres utiliza a mesma proposta da Rumpilezz, que é o uso da música baiana em suas composições.
O show iniciou com Ldson e Luizinho fazendo a ante-sala para a entrada de Letieres, que utilizou o sax tenor a la Wayne Shorter em sua composição “Honra ao Rei”. Marcelo Galter participa muito bem no piano. Esta é a tônica do quinteto: os solos intercalados e competentes de Letieres e Marcelo. A cozinha dá um suporte fantástico para eles.
A segunda composição exibida foi “Catalonia vuelve a casa” dedicado a um músico que adora a Bahia, e retornou para Barcelona. A música tem uma levada de afoxé, e Letieres passa para a flauta. A música seguinte, “Três Iabás”, foi composta especialmente para o quinteto e Letieres continua brilhantemente na flauta intercalando os solos com Marcelo Galter.
Vem então, para mim, o destaque da apresentação isolada do quinteto : A composição de Letieres para Ronnie Scott, chamada “Soprano como a vida”, com alguns acordes que me lembraram “Ligia” de Tom Jobim. Belíssima composição com um tremendo balanço. Há um competente solo de Ldson no baixo. Letieres fez a platéia vibrar com seu solo no soprano e Marcelo Galter fez as teclas do piano ficarem menores que os seus dedos. Quem o conhece pode imaginar o que ocorreu.
Chegou a vez do convidado da noite, Arthur Maia (na foto), que chegou logo elogiando os músicos locais, ressaltando sua identificação com a Bahia e apresentou um samba composto pelo seu mestre Jamil Joanes, baixista mineiro. Muito suingue, além de usar bem o vocalese. Mais uma vez brilham Letieres e Marcelo com o caloroso incentivo de Arthur Maia.
Outro ponto alto da apresentação foi a interpretação de uma música de Jaco Pastorius, que Arthur adora e nunca havia tocado, e Letieres a escolheu. Arthur disse: Só podia ser na Bahia. Foi um espetáculo. Arthur mostrou completo domínio do instrumento. Começou lendo a partitura, depois a deixou para lá e haja improviso. Coadjuvado brilhantemente por Letieres e Marcelo Galter. No final Letieres falou: Isto aqui tem muito improviso. Vamos fazer mais uma nesta base. Arthur respondeu: Sempre, sempre. Haja bagaceira.
Para fechar a noite, apresentaram uma composição de Letieres em homenagem a Moa do Catendê, chamada “Mestre Moa”. Letieres solfejou a música para Arthur que foi incorporando a pegada, e a partir daí a praça tremeu com as performances dos músicos.
A lamentar a altura exagerada do som. Uma redução do volume seria benvinda. Permitiria que a platéia compreendesse melhor o que se passa no palco.
Na próxima segunda-feira teremos Luciano Calazans e o grande baterista Robertinho Silva.
O show iniciou com Ldson e Luizinho fazendo a ante-sala para a entrada de Letieres, que utilizou o sax tenor a la Wayne Shorter em sua composição “Honra ao Rei”. Marcelo Galter participa muito bem no piano. Esta é a tônica do quinteto: os solos intercalados e competentes de Letieres e Marcelo. A cozinha dá um suporte fantástico para eles.
A segunda composição exibida foi “Catalonia vuelve a casa” dedicado a um músico que adora a Bahia, e retornou para Barcelona. A música tem uma levada de afoxé, e Letieres passa para a flauta. A música seguinte, “Três Iabás”, foi composta especialmente para o quinteto e Letieres continua brilhantemente na flauta intercalando os solos com Marcelo Galter.
Vem então, para mim, o destaque da apresentação isolada do quinteto : A composição de Letieres para Ronnie Scott, chamada “Soprano como a vida”, com alguns acordes que me lembraram “Ligia” de Tom Jobim. Belíssima composição com um tremendo balanço. Há um competente solo de Ldson no baixo. Letieres fez a platéia vibrar com seu solo no soprano e Marcelo Galter fez as teclas do piano ficarem menores que os seus dedos. Quem o conhece pode imaginar o que ocorreu.
Chegou a vez do convidado da noite, Arthur Maia (na foto), que chegou logo elogiando os músicos locais, ressaltando sua identificação com a Bahia e apresentou um samba composto pelo seu mestre Jamil Joanes, baixista mineiro. Muito suingue, além de usar bem o vocalese. Mais uma vez brilham Letieres e Marcelo com o caloroso incentivo de Arthur Maia.
Outro ponto alto da apresentação foi a interpretação de uma música de Jaco Pastorius, que Arthur adora e nunca havia tocado, e Letieres a escolheu. Arthur disse: Só podia ser na Bahia. Foi um espetáculo. Arthur mostrou completo domínio do instrumento. Começou lendo a partitura, depois a deixou para lá e haja improviso. Coadjuvado brilhantemente por Letieres e Marcelo Galter. No final Letieres falou: Isto aqui tem muito improviso. Vamos fazer mais uma nesta base. Arthur respondeu: Sempre, sempre. Haja bagaceira.
Para fechar a noite, apresentaram uma composição de Letieres em homenagem a Moa do Catendê, chamada “Mestre Moa”. Letieres solfejou a música para Arthur que foi incorporando a pegada, e a partir daí a praça tremeu com as performances dos músicos.
A lamentar a altura exagerada do som. Uma redução do volume seria benvinda. Permitiria que a platéia compreendesse melhor o que se passa no palco.
Na próxima segunda-feira teremos Luciano Calazans e o grande baterista Robertinho Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário