Desde seu surgimento no final dos anos 1990 como o vibrafonista de sua geração, Stefon Harris foi parcialmente colocado de forma excessivamente cerebral como instrumentista para o projeto da Blue Note, como o elaborado “Grand Unification Theory (2003)” e “African Tarantella: Dances for Duke (2006)”. “Evolution (Blue Note, 2004)”, foi a sua primeira atuação com a sua suingante banda Blackout, que foi uma extensa demonstração da sua capacidade de tornar acessível uma música mais complexa. Seguindo uns poucos anos de excursões, incluindo performnces em Ottawa e Montreal em 2006, “Urbanus”, ambiciosamente, mistura seus diversos interesses com ressonâncias do coração e corpo com engajamento da mente e espírito.
Mesmo mais eletrificado que a fusion de “Evolution”, Urbanus apresenta o vocoder do altoísta Casey Benjamin, uma voz dominante do antigo grupo de Joe Zawinul, “ Syndicate”, na doce balada de Buster Williams, "Christina" e a emocionante colaboração do saxofonista com a música de Sameer Gupta, "For You.". É também original o colorido e a amplitude da banda na leitura de "They Won't Go (When I Go)" de Stevie Wonder enredando-a sem emenda com clarinetes e flautas, mas também atuando como uma voz solo.
O baixista Ben Williams e o baterista Terreon Gully constituem um altamente flexível e versátil conjunto rítmico. Prospesctando no funk urbano de "Gone", há a esperta, próximo do irreconhecível , "Gone Gone Gone", de George e Ira Gershwin, que abre “Urbanus” e "Tanktified" , com o belo suporte de Gully, que navega na irregularidade do blues de "Shake It For Me" com despreocupação. Uma surpreendente, complicada e desafiante melodia, na base do “encontre a pulsação única”, breves mais impressivos solos do pianista Marc Cary e Harris (na marimba) como líder de um excitante intercâmbio entre Cary, Harris e Casey (no alto) que assegura ser uma bela exibição.
A composição de Jackie McLean, apropriadamente intitulada "Minor March", justapõe um ritmo militar com impetuoso suingue, provando que Blackout deve atingir uma plateia jovem com sua vibração urbana, mas sem esquecer suas raízes. Mesmo mais igualitário que “Evolution”, Harris só contibui com duas músicas : a liricamente lamentosa "Langston's Lullaby", co-escrita com Benjamin; e a breve "Blues for Denial" que gradualmente acelera dentro de uma pegada acústica e suingante para Cary antes de reiterar o tema, e gradualmente colocar as pausas. Ainda, a “voz” do vibrafonista está estampada em todo o disco, com arranjos imaginativos e estilisticamente híbridos e nenhuma falta de concepções nos solos, especialmente em "The Afterthought" de Cary passa de uma seção em alta velocidade, para uma atuação completa em piano acústico, com extremo suíngue, em um balanço mais contemporâneo para a igualmente alta octanagem de Harris e sua elevada concepção de solo na marimba.
Se há algo onde “Urbanus” vai longe é no estabelecimento da capacidade estelar de cada membro da banda . Harris é o principal líder e, sem dúvida, um conceitualista, porém “Urbanus” é um respeitável trabalho de grupo em diversos níveis. Compondo, tocando, interagindo: Blackout atua bem em todas as áreas, ao mesmo tempo apresenta um disco com uma plenitude potencial que ultrapassa o apelo para diversas idades. Para Harris, isto consolida seus vários interesses completamente integrados, dispensando as críticas iniciais e finalmente apresentando uma espécie diferente de unificação: intelectualmente profunda e emocionalmente ressonante.
Faixas: Gone; Christina; Tanktified; Shake It For Me; Minor March; They Won't Go When I Go); The Afterthought; For You; Blues For Denial; Langston's Lullaby.
Músicos: Stefon Harris: vibrafone, marimba, arranjador (1, 6, 8, 10); Marc Cary: piano, Fender Rhodes, teclados; arranjador (5); Casey Benjamin: saxofone alto, vocoder, arranjador (8); Ben Williams: baixo; Terreon Gully: bateria; Y.C. Laws: percussão (1); Anna Webber: flauta (1, 6, 8, 10); Anne Drummond: flauta alto (1, 6, 8, 10); Mark Vinci: clarinete 1 (1, 6, 10), clarinete (8), clarinete baixo (3); Sam Ryder: clarinete 2 (1, 6, 10); Jay Rattman: clarinete baixo (1, 6, 8, 10); Rigdzin Collins: violino (8).
Fonte : All About Jazz / John Kelman
Mesmo mais eletrificado que a fusion de “Evolution”, Urbanus apresenta o vocoder do altoísta Casey Benjamin, uma voz dominante do antigo grupo de Joe Zawinul, “ Syndicate”, na doce balada de Buster Williams, "Christina" e a emocionante colaboração do saxofonista com a música de Sameer Gupta, "For You.". É também original o colorido e a amplitude da banda na leitura de "They Won't Go (When I Go)" de Stevie Wonder enredando-a sem emenda com clarinetes e flautas, mas também atuando como uma voz solo.
O baixista Ben Williams e o baterista Terreon Gully constituem um altamente flexível e versátil conjunto rítmico. Prospesctando no funk urbano de "Gone", há a esperta, próximo do irreconhecível , "Gone Gone Gone", de George e Ira Gershwin, que abre “Urbanus” e "Tanktified" , com o belo suporte de Gully, que navega na irregularidade do blues de "Shake It For Me" com despreocupação. Uma surpreendente, complicada e desafiante melodia, na base do “encontre a pulsação única”, breves mais impressivos solos do pianista Marc Cary e Harris (na marimba) como líder de um excitante intercâmbio entre Cary, Harris e Casey (no alto) que assegura ser uma bela exibição.
A composição de Jackie McLean, apropriadamente intitulada "Minor March", justapõe um ritmo militar com impetuoso suingue, provando que Blackout deve atingir uma plateia jovem com sua vibração urbana, mas sem esquecer suas raízes. Mesmo mais igualitário que “Evolution”, Harris só contibui com duas músicas : a liricamente lamentosa "Langston's Lullaby", co-escrita com Benjamin; e a breve "Blues for Denial" que gradualmente acelera dentro de uma pegada acústica e suingante para Cary antes de reiterar o tema, e gradualmente colocar as pausas. Ainda, a “voz” do vibrafonista está estampada em todo o disco, com arranjos imaginativos e estilisticamente híbridos e nenhuma falta de concepções nos solos, especialmente em "The Afterthought" de Cary passa de uma seção em alta velocidade, para uma atuação completa em piano acústico, com extremo suíngue, em um balanço mais contemporâneo para a igualmente alta octanagem de Harris e sua elevada concepção de solo na marimba.
Se há algo onde “Urbanus” vai longe é no estabelecimento da capacidade estelar de cada membro da banda . Harris é o principal líder e, sem dúvida, um conceitualista, porém “Urbanus” é um respeitável trabalho de grupo em diversos níveis. Compondo, tocando, interagindo: Blackout atua bem em todas as áreas, ao mesmo tempo apresenta um disco com uma plenitude potencial que ultrapassa o apelo para diversas idades. Para Harris, isto consolida seus vários interesses completamente integrados, dispensando as críticas iniciais e finalmente apresentando uma espécie diferente de unificação: intelectualmente profunda e emocionalmente ressonante.
Faixas: Gone; Christina; Tanktified; Shake It For Me; Minor March; They Won't Go When I Go); The Afterthought; For You; Blues For Denial; Langston's Lullaby.
Músicos: Stefon Harris: vibrafone, marimba, arranjador (1, 6, 8, 10); Marc Cary: piano, Fender Rhodes, teclados; arranjador (5); Casey Benjamin: saxofone alto, vocoder, arranjador (8); Ben Williams: baixo; Terreon Gully: bateria; Y.C. Laws: percussão (1); Anna Webber: flauta (1, 6, 8, 10); Anne Drummond: flauta alto (1, 6, 8, 10); Mark Vinci: clarinete 1 (1, 6, 10), clarinete (8), clarinete baixo (3); Sam Ryder: clarinete 2 (1, 6, 10); Jay Rattman: clarinete baixo (1, 6, 8, 10); Rigdzin Collins: violino (8).
Fonte : All About Jazz / John Kelman
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