Em 16 de Dezembro, o Louis Armstrong House Museum em Corona vizinho ao Queens, Nova York, anunciou que está catalogando seu acervo na internet. Três das maiores coleções já foram disponibilizadas e o Museu espera ter seu catálogo inteiro online no fim de 2011. "Agora qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode ir ao nosso sítio e acessar a coleção do material de Armstrong " declarou Michael Cogswell, diretor do Museu. "Eles podem ouvir suas fitas , ver sua coleção de discos, olhar sua fotos e até estudar seus trompetes".
O acervo inclui mais de 5.000 gravações sonoras, 15.000 fotografias, 30 filmes, 100 cadernos de rascunhos, 20 volumes de cartas e papéis e seis trompetes. Conforme exposto por Nat Hentoff em sua coluna Final Chorus na JazzTimes, o museu, recentemente, adquiriu a coleção de Jack Bradley , que foi considerada a maior coleção privada do material de Armstrong. Bradley era um fotógrafo e velho amigo do famoso trompetista. Em Outubro de 2009, ganhou uma subvenção do programa Museums for America do Institute of Museum and Library Services para ajudar a cobrir os custos do massivo projeto de arquivamento. Ricky Riccardi, um estudioso de Armstrong , foi contratado para o trabalho . "Trabalhar com esta coleção tem sido um sonho absoluto se tornando realidade, porém partilhá-lo com fãs de Armstrong ao redor do mundo o faz algo especial", disse Riccardi, em um informe à imprensa disponibilizado na recepção do Museu. "Não é apenas para especialistas em Armstrong . O catálogo online atrairá fãs de música , historiadores de arte , entusiastas da cultura pop do século XX, músicos, fotógrafos. Há alguma coisa para todos".
Entre os muitos talentos e hábitos, Louis Armstrong era um colecionador. O trompetista colecionava obsessivamente cartões postais , recortes de jornais e correspondências. Além de datilografar seus pensamentos e ideias, Armstrong efetuou gravações em que falava e tocava. Armstrong decorou as caixas das fitas com colagens feitas por ele. Estas colagens foram postas em um livro junto a uma mesa de centro por Steven Brower, chamado “ O Maravilhoso Mundo e Arte de louis Armstrong (The Wonderful World and Art of Louis Armstrong [Abrams Press]).
Na recepção do Museu, Cogswell também anuncia que estará expandindo suas instalações para incluir um centro para visitantes e um local para performances, que eles esperam estar completas em Fevereiro de 2013. Armstrong e sua esposa Lucille mudaram-se para a casa em Corona, Queens, em 1943 e passaram o resto de suas vidas naquela casa modesta, localizada na 107th Street. A residência deles , com sua mobília original, é um marco histórico administrado pelo Queens College da City University of New York em Flushing. O Museu oferece 40 minutos de visita guiada pela casa. Nós fazemos tudo para promover o legado de Louis Armstrong" declarou Cogswell. "Nós somos o único marco devotado a um músico de jazz que abre seis dias por semana".
Fonte : JazzTimes / Melissa Mergner ( inclusive a foto)
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