Esta é a continuação de “Simply Put and Three for All”, um dos dois disco anteriores de Jerry Bergonzi pela Savant. “Convergence” continua com o mesmo grupo (o baixista Dave Santoro e o baterista Andrea Michelutti, com o pianista Bruce Barth aparecendo em duas faixas) e o mesmo toque vigoroso do saxofone tenor. Bergonzi também utiliza ocasionalmente o saxofone soprano em certas melodias e solos. Exceto “I’ve Got a Crush on You” , todas as músicas foram compostas por Bergonzi.
O toque do tenor de Bergonzi é pleno de fortes manipulações tonais e cores, articulação vigorosa (rememorativa a Sonny Rollins) e ritmos como se fossem de bateria. As faixas sem piano possibilita a uma condução hiperrítmica de Bergonzi, com Santoro e Michelutti , frequentemente, adotando uma pegada granulosa dentro do estilo straight-ahead , que evoca as coisas tocadas por Jimmy Garrison e Elvin Jones no clássico quarteto de John Coltrane. Barth aparece na faixa título e em “Squid Ink”, onde Bergonizi utiliza os dois tipos de saxofone..
O professor que existe em Bergonzi—ele está no corpo docente do New England Conservatory e é um importante especialista— parece estar por baixo de muitas performances . É como se ele estivesse dizendo, aqui há um desafio do jazz a ser resolvido ou um artifício que você pode usar , e eis como pode ser feito. Há linhas expansivas e contraentes no solo de “Ddodd”, seu desenvolvimento gradual do tema em “Mr. Higgins” (para Billy, não Henry), sua suingante melodia em “I’ve Got a Crush on You”, o pendor da melancolia tonal e declínio em “Silent Flying” . Estando subjugado pela escola emociona raramente.
Faixas: Lend Me A Dream; I've Got A Crush On You; Squid Ink; Stoffy; Silent Flying; Osiris; Mr. Higgins; DDODD; Convergence; Seventh Ray.
Fonte: JazzTimes / Owen Cordle
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