Manuel Galbán (na foto), o guitarrista cubano mais conhecido como membro do Buena Vista Social Club, faleceu no dia 7 de Julho de ataque cardíaco, em Havana, aos 80 anos.
Nascido em 1931 em Gibara, Holguín Province, Cuba, Galbán fez sua estreia profissional em 1944. Ele juntou-se ao internacionalmente aclamado Los Zafiros em 1963, que combinava o movimento tradicional com outros estilos de música como bolero, doo-wop, calypso , bossa nova e rock. Esta fusão transformou Los Zafiros em um dos mais populares grupos cubanos da época.
De 1972 a 1975, Galbán liderou o grupo nacional de música cubana , Dirección Nacional de Música, antes de formar seu próprio grupo , Batey, onde permaneceu por 23 anos. Com Batey, Galbán excursionou pelo mundo e gravou numerosos álbuns documentando a música popular cubana para o prestigioso selo cubano Egrem e o selo búlgaro Balkanton.
Galbán uniu-se, depois, ao grupo Vieja Trova Santiaguera por dois anos antes de atender ao convite de Ry Cooder para participar de um projeto com Ibrahim Ferrer, que subsequentemente possibilitou sua longa permanência no Buena Vista Social Club (BVSC) ao lado de Ferrer, Rubén González, Compay Segundo, Omara Portuondo e Cachaito Lopez.
O filme de Wim Wenders sobre a BVSC reviveu a carreira de gravações de Galbán. Ele também tocava guitarra em gravações individuais de membros do Buena Vista Social Club. O álbum em dueto de Galbán com Cooder, “Mambo Sinuendo”, catapultou seu nome no cículo da música mundial. Em 2003, ”Mambo Sinuendo” foi indicado para o Grammy da música latina e , em 2004, o álbum recebeu o prêmio Grammy para o melhor álbum pop instrumental.
Por mais de uma década Galbán excursionou pelo mundo atuando com a Buena Vista Social Club Orchestra, e nos últimos três anos preparou seu último disco, "BlueChaCha".
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