Lee Morgan tem sido, desde que o ouvi pela primeira vez quando tinha cerca de 13 anos, um dos meus mais absolutos intérpretes. Nós temos uma história em comum. Somos da Filadélfia, e tivemos o mesmo professor de trompete, o incrível Tony Marchione, quem primeiro me contou sobre Lee e quão singular ele era. Logo depois eu ouvi um grande trompetista em uma emissora de radio na Filadélfia , e analisando sua sonoridade ímpar e execução, eu disse para mim mesmo : “Este deve ser ele!” (eu estava certo). Desde então fui fisgado. Um par de anos depois , Art Blakey and the Jazz Messengers estavam tocando na Academia de Música na Broad Street e eu estava na galeria, assombrado com a maturidade e virtuosismo deste mestre do trompete aos 19 anos.
Poucos anos depois , quando cheguei aos 19 anos, e passei o verão de 1965 em Seattle, os Messengers vieram para o Penthouse por uma semana com Lee, Gary Bartz, John Hicks, Victor Sproles e, claro, Blakey. Eu fiquei ao redor de Lee durante toda a semana após mencionar minhas credenciais da Filadélfia. Ele ouviu-me tocar uma tarde em uma jam session no clube e disse-me para ficar por ali e sentar com a banda na matinée . Eu fiquei emocionado. Quando a vez chegou ele acenou para mim se aproximar e tocar.Assim , pulei para o palco pronto para tocar “A Night in Tunisia.”
Tão breve quanto eu começei a tocar , Blakey iniciou um solo de bateria advertindo veementemente Lee, “Eu disse para você não sentar!”
Lee disse, “Mas este rapaz pode tocar!”
Art respondeu, “Eu não me importo quão bem ele toca.Não sente!”
Nós mantivemos o contato após aquele acontecimento, e Art contratou-me em 1969 e permaneci com ele por cerca de um ano.
As escolhas não têm qualquer ordem particular. Eu apenas escolhi músicas que espoucaram primeiro na minha cabeça. Elas foram úteis em meu desenvolvimento e eu inclui alguns solos menos conhecidos.
“Blue Train” -John Coltrane (Blue Train -Blue Note, 1957)
Estava em um fonógrafo de um um clube em Nova York onde se apresentava o Brecker Brothers na Seventh Ave. South. Assim eu a ouvi noite após noite por uns dez anos. Um solo sem falhas com a assinatura de Lee com figuras dobradas sedo construídas até o fim.
Alma personificada. Fantástico. Ao final, o solo de Morgan é citado em qualquer tempo para quem sola esta canção.
Sua canção mais conhecida e Lee está movendo-se através das coisa completas. Aparentemente a música era uma reflexão tardia na gravação. Que suíngue!
“Expoobident” - Expoobident (Vee-Jay, 1960)
“You Go to My Head” -The Gigolo (Blue Note, 1965)
Grande arranjo e grande atuação de Wayne Shorter, e aquela modulação em meia válvula em 3:04 pega-me toda vez.
Foi interessante para mim ouvir a influência de Clifford Brown e como Lee pôs sua marca , já que seu solo era do início de sua carreira. Como você desenvolve isto tão rápido ?
“This Here” - Unforgettable Lee! (Fresh Sound, 1960)
“Chicken an’ Dumplins” -Art Blakey and the Jazz Messengers At the Jazz Corner of the World, Vol. 2 (Blue Note, 1959)
“Can’t Buy Me Love” -Blue Beat: The Music of Lennon and McCartney (Blue Note, 1991)
“Like Someone in Love” - Art Blakey and the Jazz Messengers (Like Someone in Love-Blue Note, 1960)
“Johnny’s Blue” - Art Blakey and the Jazz Messengers (Like Someone in Love -Blue Note, 1960)
Fonte : JazzTimes / Randy Brecker
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