Este é um delicioso caso cinemático do trompetista solista Brecker acompanhado por 19 peças da Danish Radio Big Band e da Danish National Chamber Orchestra, com Michael Bojesen na sua condução. Os arranjos— dos membros da banda Gerard Presencer, Vincent Nilsson e Peter Jensen e outros dinamarqueses acrescido dos norte-americanos Vince Mendoza e Bill Dobbins—são apropriadamente colocadas no escopo sinfônico, e Brecker sopra poderosamente , determinado,orientado pelo hard-bop com interessantes escolhas das notas e firmeza, sendo a única reserva a sua ocasional tendência a repetir-se em seus solos.
O arranjo de Jensen para “All or Nothing at All” inicia o trabalho com um dinâmico tempo médio que não está associado à balada. Brecker está brilhante e exuberante em sua demonstração melódica e improviso nos estribilhos. Uma fantasia orquestral esperançosa segue, liderada por um solo tempestuoso do saxofone barítono de Pelle Fridell. As performances de “Cry Me a River” ,“Skylark” ,“This Is All I Ask” ,“The Immigrant/Godfather” (belos arranjos escritos por Nilsson para as cordas) e “’Round Midnight” conduz mais para um típico enfoque jazzístico de baladas com tempos mais lentos e o frequente e encantador balanço melódico de Brecker. “Someday My Prince Will Come” acrescenta uma passagem graciosa da flauta para levantar a entrada de Brecker no tempo melódico de valsa. Duas modernas composições de Brecker arranjadas por Mendoza, “Forgone Conclusion” e “I Talk to the Trees” adicionam variedade emocional ao trabalho junto com uma versão jazzística de “Goldfinger.”
Os arranjos são sólidos, animados e belamente executados. Eles não sobrecarregam Brecker nem o deixam sem se expressar. Esperamos que algumas orquestra norte-americanas saúdem Brecker e estes arranjos.
Faixas: All Or Nothing At All; Cry Me a River; Someday My Prince Will Come; Foregone Conclusion; Goldfinger; Skylark; I Talk To The Trees; This Is All I Ask; The Immigrant/Godfather; Round Midnight.
Fonte : JazzTimes /Owen Cordle
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