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sábado, 3 de dezembro de 2011

CLAIRE DAILY – MARY JOYCE PROJECT : NOTHING TO LOSE (2011)



A saxofonista Claire Daly sempre foi original e, expõe parte do seu DNA. “Mary Joyce Project: Nothing To Lose” uma jornada musical/genealógica através da vida da prima irmã do seu pai , Mary Joyce, que viveu a vida do jeito que queria , em vez de sucumbir às expectativas sociais para uma mulher nos anos 30 e posteriores. Como a nota à imprensa demonstra : "Ela teve um espírito satisfeito, agitado e corajoso, com amplas e variadas explorações aventurosas—atriz de Hollywood , enfermeira, aeromoça, piloto de monomotores e proprietária de bar. Ela foi a primeira mulher não originária do Alaska a percorrer as 1000 milhas entre Juneau e Fairbanks (em 1936) em um trenó puxado por cachorros, a primeira operadora de radio amador no território do Alaska , e a única mulher a levar suprimentos para os aliados na Segunda Guerra mundial através de trenó".


Daly e o pianista Steve Hudson juntam um programa de composições originais no afã de homenagear Joyce e tudo o que ela realizou. Tal qual a própria Joyce, a música resiste às expectativas. Números como "Shine" com o vocal de Daly navegando sobre o firme baixo e o piano plácido, e "Guidance" com cantos vocais mencionando cantos índigenas que guiaram Joyce em sua longa viagem de trenó, molda perfeitamente a imagem do Alaska, mas o restante é uma música de espírito livre e vai longe como a própria Joyce. Daly mostra-se original na flauta ("Determined"), passa para o saxofone alto quando passa para uma balada country ("Lonely Wilderness"), mistura suaves temperos brasileiros em "Complicated Love", dá um suporte essencial como se fosse um hino em "Epilogue" com recitações sobre Joyce. Enquanto Daly distribui a mercadoria, indiferente ao instrumento que esteja em suas mãos, ela que é conhecida primeiramente como saxofonista barítono, e "Gotta Go" e a maravilhosa "Tippin'", adequada a uma igreja, demonstram o porquê.


Enquanto Daly e Hudson são primordialmente responsáveis pela força deste álbum , todos os cinco músicos participantes do trabalho põem uma concepção neste soberbo trabalho. O baterista Peter Grant tem um jeito simples de providenciar a parte perfeita, se serena ou agitada, e a baixista Mary Ann McSweeney é a batida do coração da banda. Tentar encaixar a beat boxing na música não é fácil, porém Napolean Maddox realiza o trabalho com mais êxito do que não. Enquanto o trabalho pode estar no topo (""Who's Crazy?") ou inferior ("Homage To Freedom") , que é exceção , não a regra. Ele demostra grande destreza e imaginação através do disco, bem como entrelaça com êxito sua beat boxing na tapeçaria da música ("Gotta Go").
Embora Daly busque homenagear Joyce e suas realizações com esta gravação, ela vai além. “Mary Joyce Project: Nothing To Lose” é um tributo à criação do próprio caminho através da vida, indiferente a convenções e expectativas.


Faixas: Guidance; Homage To Freedom; Determined; Lonely Wilderness; Complicated Love; Kluane; Who's Crazy?; Shine; Gotta Go; Tippin'; Epilogue.


Músicos: Claire Daly: saxofonesbarítonoe e alto, flauta, vocal (8); Steve Hudson: piano; Mary Ann McSweeney: baixo; Peter Grant: bateria; Napolean Maddox: human beat box.

Gravadora: Daly Bread


Estilo: Jazz Moderno


Fonte: AllAboutJazz / Dan Bilawsky

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