O guru do jazz na Bay Area , Denny Zeitlin, evoca ícones clássicos como Paderewski e Scriabin—fabulosos tecladistas cuja execuções brilhantes com a mistura de técnica e paixão galvanizavam os ouvintes. Porém Paderewski e Scriabin tocavam em salas de concerto repletas. Zeitlin atua para pequenas audiências.
“Labyrinth” comemora dois concertos que ele deu nos verões de 2008 e 2010 no norte da Califórnia, sua terra natal. Foram sessões tão intimistas que quase se pode ouvir o silêncio na sala.
Zeitlin, que começou gravando para a Columbia nos anos 60, tem sempre misturado rapsódia e severidade. Sua técnica é assombrosa. Observe como ele trata suave e animadamente, através do seu martelar em conjunto, “Brazilian Street Dance”, um das suas três composições escritas nos anos 60. Ele toca tão rápido que sugere ter sua própria seção rítmica. Ele traz malícia para “Footprints” de Wayne Shorter. Desenvolve “People Will Say We’re in Love” de Richard Rodgers com apropriado fervor, esmero e minimalismo. Explode através de “Lazy Bird” de John Coltrane como de contradissesse o título ( pense em Lennie Tristano em velocidade) e em “Dancing in the Dark” tensiona o ritmo e o tempo em seus limites. Zeitlin vai aonde muitos pianistas convencionais temem trilhar, mas nunca perde seu estilo.
Zeitlin, que começou gravando para a Columbia nos anos 60, tem sempre misturado rapsódia e severidade. Sua técnica é assombrosa. Observe como ele trata suave e animadamente, através do seu martelar em conjunto, “Brazilian Street Dance”, um das suas três composições escritas nos anos 60. Ele toca tão rápido que sugere ter sua própria seção rítmica. Ele traz malícia para “Footprints” de Wayne Shorter. Desenvolve “People Will Say We’re in Love” de Richard Rodgers com apropriado fervor, esmero e minimalismo. Explode através de “Lazy Bird” de John Coltrane como de contradissesse o título ( pense em Lennie Tristano em velocidade) e em “Dancing in the Dark” tensiona o ritmo e o tempo em seus limites. Zeitlin vai aonde muitos pianistas convencionais temem trilhar, mas nunca perde seu estilo.
As peças chaves são as faixa título (também a mais longa) e “Slipstream”, com o absurdamente complexo encerramento. A orquestral “Labyrinth” é sombria, quase sorumbática, a mão esquerda dominando até o meio, onde as mãos parecem ir em diferentes direções. Como Zeitlin é um guia claro do labirinto, indo ao interior do piano, comprova seu senso de mistério, seu comando do toque e sonoridade. “Slipstream” é mais dramática, uma música perturbadora com um senso melancólico que Zeitlin encerra com cascatas descendentes e intricadas no piano e uma simples e estrondosa nota para fechar. “Labyrinth” é tranquilamente uma obra prima.
Faixas
1 Footprints Shorter 7:11
2 Sail Away Harrell 6:44
3 They Say It's Wonderful Berlin 7:48
4 Lazy Bird Coltrane 2:46
5 As Long as There's Music Styne 5:36
6 Labyrinth Zeitlin 10:51
7 People Will Say We're in Love Rodgers 9:45
8 Brazilian Street Dance Zeitlin 7:34
9 Dancing in the Dark Schwartz 6:04
10 Slipstream Zeitlin 7:47
Fonte : JazzTimes /Carlo Wolff
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