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domingo, 22 de abril de 2012

MATTHEW SHIPP - ELASTIC ASPECTS (2011)


A elasticidade está expressa, ao longo deste lançamento do trio de Matthew Shipp, na destreza das transições, nas investigações focadas nos elementos centrais da música e na seleção das estruturas que tem sua própria admirável coesão. O piano apresenta-se em elaboradas expedições  de descobertas com as correspondentes investigações do baixista Michael Bisio e do baterista Whit Dickey.
Gravado em  Julho de 2011, “Elastic Aspects” deve ser ouvido como uma suite, iniciando com um passeio através de livres improvisações ("Alternative Aspects"), apresentado a expressividade de Bisio e seu o manifesto trabalho do arco respondido pelas misteriosas alusões dos gongos e dos pratos de Dickey, e retornando a luxurioso solo em tom menor na base do piano ("Aspects") que saltita , a despeito de ser um salto de 25 segundos, o âmago da epítome.

"Psychic Counterparts" expande o grupo através do som do trio, que poderia ser encontrado em qaulquer década desde que Eisenhower foi presidente, se ornamentado com fulgurantes assimetrias, que se erguem mais frequentemente com as versões de hoje, um sônico diorama do requinte de um trio de piano.
"Frame Focus" é disposta para um solo de piano, tem potencial para ser um estudo de extensa potencialidade, iniciando com  uma relativamente encrespada exposição antes de retornar à elasticidade com o cerne melódico expandindo-se panoramicamente."Flow Chart" é disposta para o baixo e a bateria, enquanto "Mute Voice" é uma aplicação reservada do amortecimento dos pedais, ligada pelo sutil uso das escovinhas e o suave dedilhar das cordas do baixo..

"Explosive Aspects" desloca-se através de intensidade temporal , com elementos de surpresa em estiramento frenético contrastante com o relaxamento. "Raw Materials" resume o foco nas coisas contrapuntais, enquanto “Rain Forest" , uma  contribuição dada por Bisio sobre o arco em sua inteireza,  assenta-se bem com o solo anterior do baixo, que surpreende como em "A Single Petal of A Rose" de  Duke Ellington. Algo como uma prima da abertura do álbum, "Stage 10" atende ao timbre com o lisonjeiro interior do piano e ao arrastar flutuante das escovinhas.
"Dimension" é adequado ao solo de piano, onde a elasticidade é expressa na ondulação melódica—fluidamente  e com impetuosos giros. "Elastic Aspects" toma tudo isto para preencher o método do grupo, enquanto "Elastic Eye"— a peça mais longa em gravação dada como concisa— faz uma peculiar cobertura ao trabalho aplicando todo este hábil lançamento impetuoso para  a integridade do bloco de acordes e conjunto de considerável densidade.

Os propósitos iniciais deste lançamento podem ser encontrados em concertos do legendário pianista  Art Tatum e nas invenções do pianista Phineas Newborn, mas Shipp transforma em mundo o que era, mais uma vez, meramente o pinçar de um detalhe.
“Elastic Aspects” é uma bem contemplada condensação dos mais recentes trabalhos de Shipp, e algo mais. Em tempo de uma inflação sônica, quando um boa quantidade de música é necessária para comprar um simples dispositivo auditivo, e piratas pairam sobre os portões, este lançamento nasceu com alguma trepidação e não deve estar acessível em breve.

Faixas: Alternative Aspects; Aspects; Psychic Counterpart; Frame Focus; Flow Chart; Mute Voice; Explosive Aspects; Raw Materials; Rainforest; Stage 10; Dimension; Elastic Aspects; Elastic Eye.
 Músicos: Matthew Shipp: piano; Michael Bisio: baixo; Whit Dickey: bateria.

 Gravadora :Thirsty Ear Recordings
 Estilo: jazz Moderno

Fonte : AllAboutJazz /CHRIS RICH

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