Desde sua saída do Return To Forever, Al Di Meola tem
permeado a comunidade do jazz com um mundano tipo de fusão. O projeto do
guitarrista World Sinfonia foi maturado
dentro de um eclético e cultural supergrupo, e
o Mawazine Festival em 2009 serviu como o apogeu para o Di Meola
compositor. Está registrado no DVD/Blu-ray "Morocco Fantasia", uma aventura em que o
arsenal de influências do World Sinfonia é capturado pela cuidadosa e atrativa
coragem dos cineastas independentes Francesco Cabras e Alberto Molinari. O
tamanho é uma sobrecarga sensorial indulgente
para o corte: a marca do som de Di Meola
remete à vida cinematográfica real de Rabat, Marrrocos. Esta marcante performance
é marcada por fortes arpejos, melodias assentadas e poliritmos rouquenhos, que
são suportados pelas furiosas pegadas de
Di Meola em uma refinada guitarra clássica da Conde Hermanos . A química da
banda é inegavelmente sólida e seus contrapontos , não convencionais, em uníssono são perfeitos . A interação é orgânica dentro
do seu estilo musical. A marca de Di
Meola, batidas emotivas e as pausas bastante sentidas brilham em companhia do
acordeonista Fausto Beccalossi e do segundo guitarrista Peo Alfonsi. Beccalossi
contribui, também, com um melancólico trabalho vocal em uma obra-prima de Astor
Piazzolla, “Double Concerto”, e o estilo
flamenco, sincopado e matizado, de Di
Meola demonstra um óbvio conhecimento ao mestre do tango. Em “Gumbiero”, o
veterano da banda de Di Meola, Gumbi
Ortiz, discretamente navega em um
exótico bazar de instrumentos percussivos: blocos de madeira e metal, batedor de ovos
dentre outros. Na melancólica bossa
“Turquoise” ele estabelece a perturbação no deserto. A performance
culmina em “Encore” e “Egyptian
Danza”. Aqui, Di Meola fragmenta tons multidimensionais em seu particular
caleidoscópio e a guitarra de Paul Reed Smith dá algum sabor local ao lado do oud
de Said Chraibi, do violinista Abdellah Meri e do percussionista Tarik Ben Ali.
O melhor de tudo, é que há um tesouro extra apresentando os ensaios sem sofisticação e performances nos
tetos que ilustram a enigmática tradição dos boulevards marroquinos.
Assistam ao vídeo baixo para conhecer um pouco deste
trabalho
Fonte ;
Downbeat / HILARY BROWN
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