Suíngue não necessita de meia força, batida firme , entretanto. O baterista Massimo Manzi, o único membro do grupo que não contribui como uma composição, trabalha o ritmo em toda parte em sincronia com o moderado Gómez, cuja entonação redonda envolve essas faixas. Enquanto se expressam para eles mesmos , eles também parecem estar próximo das pessoas e dos lugares , e são convincentes. A única composição de terceiros é “Stella by Starlight”, apresentada com apropriada luminosidade e premência. Distinto de outras faixas, esta aproxima-se da propulsividade, com o baixo de Gómez impulsionando a seriedade de Pignataro, aprofundando o sax e a flauta mágica de Matt Marvuglio. Há mais esperteza rítmica aqui do que no restante do álbum.
O esteio, entretanto, é “Arianna” uma aveludada e excitante balada apresentando uma melodia ascendente dobrada pelo piano e sax. A flauta de Marvuglio aprofunda suas nuances, e a canção toca em vários gêneros : canção religiosa , folclórica, e claro , jazz, evidencia o luxuoso e determinado solo de Gómez no centro. “Arianna” é uma beleza, uma canção mais trabalhada e envolvente que as demais. Porém garantindo aquele trabalho e, então, movendo-se além de seus prazeres , também.
Faixas: Arianna; Bolagna d' Inverno; Why Cry?; Forever; Pops & Alma; Stella by Starlight; Homesick; Epilogue.
Músicos: Eddie Gómez: baixo; Marco Pignataro: saxofones tenor e soprano ; Matt Marvuglio: flauta; Teo Ciavarella: piano; Massimo Manzi: bateria.
Gravadora: BFM
Estilo:
Straight-ahead/MainstreamFonte : JazzTimes / Carlo Wolff
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