Em torno de 50 anos já se passaram desde que Mary Stallings,
com 22 anos, se estabeleceu como uma das novas vozes de qualidade no jazz com o lançamento do
disco “Cal Tjader Plays, Mary Stallings Sings”. Desde então, Stallings tem
lançado menos álbuns que o número de
dedos que a média das pessoas têm nas mãos , o mais novo datando de 1990.
Fugindo à tentação de considerer o que pode ter acontecido, é melhor celebrar o
fato que ela esteve regularmente ativa através das duas décadas passadas e
permanece, aos 72 anos, uma consumada cantora de jazz . É também tentador dizer
que seu timbre e fraseado são fortemente reminiscentes de Carmen McRae e aquela
que é sua mais veemente rival, Nancy Wilson. As afirmações são verdadeiras ,
mas a comparação não pode significar inferioridade, e Stallings não é inferior a ninguém.
Em 2001, Stallings encontrou um parceiro musical adequado no
pianista/arranjador Eric Reed, quando eles se reuniram para o disco dela “Live
at the Village Vanguard”. Eles se juntaram dois anos atrás para o sensacional “Dream”.
Agora, com uma terceira dupla, o baixista Reuben Rogers e o baterista Carl Allen. Statllings e Reed tranquilamente
superam seus sucessos anteriores, obtendo a mesma sorte rara e suprema simpatia
como Ella e Louis ou Sinatra e Riddle. O repertório é igualmente maravilhoso,
mergulhando nas composições de Benny Carter, Ahmad Jamal, Mal Waldron e K.
Lawrence Dunham , incluindo duas excepcionais composições de Reed , a entusiasmante
“Is That…? (This Love)” e a especialmente talhada para Stallings, a
vigorosa “Mary’s Blues”.
Faixas
1 When Lights Are Low
4:04 2 Way You Love Me 6:11
3 Night Mist Blues 4:27
4 Goodbye Medley: Every Time We Say Goodbye/Goodbye 6:09
5 Is That...? (This Love) 3:55
6 Don't Look Back 6:10
7 Love Me Or Leave Me 5:07
8 Don't Misunderstand 3:21
9 Key Largo 4:38
10 Soul Eyes 5:31
11 Mary's Blues 4:39
12 People Time (Forever Mine) 5:55
Fonte :
JazzTimes / Christopher Loudon
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