A velha escola do funk e fusion? R&B contemporâneo? Jazz
Straight-ahead ? Nova música modal?. Ninguém
sabe verdadeiramente o que esperar de um novo projeto de Wallace Roney , que ao
lado de comovente sopro e entonação, enquanto
ainda evoca Miles, tem seu próprio encanto: pleno, ressonante, tonalidade
destra, frequentemente se movendo de maneira imprevista e misteriosa.
Roney, reunido aos seus costumeiros companheiros de banda e
vários convidados, toca em diversos estilos mencionados acima em “Home”. Está
repleto de deslumbrantes exibições do líder, incluindo as longas modulações e
rápidas sucessões de notas na sua “Evolution of the Blues”. Esta música oferece
a possibilidade para os insinuantes solos do saxofone tenor e soprano de Antoine
Roney, o irmão mais novo de Wallace, ancorado no ímpeto rítmico do pianista Aruán
Ortiz, do baixista Rashaan Carter e do baterista Kush Abadey. A atuação de Roney
com a surdina, para produzir um som melancólico e sombrio, está em exibição na flutuante faixa título
bem como na maravilhosa e extraordinariamente lenta “Ghost of Yesterday”, ilustrada pelos acordes magníficos de Ortiz.Wayne Shorter dá , aqui, uma pequena saudação, abrindo “Utopia” uma agitada e desligada composição com abundante espaço para solos do trompete e sax e de Ortiz, e “Plaza Real” , que se beneficia de uma adorável melodia— primeiro vocalizada pelo sax tenor de Antoine, então unido ao trompetista , e uma fusão colorida da seção rítmica. A vibração dos anos 60/’70 também domina o sentimento de “Pacific Express” de John McLaughlin. Roney está inteiramente na faixa final, “Revive”, uma peça sem acompanhamento de Bobby Ward, o reverenciado baterista de Boston, que foi colega de Tony Williams (e é ouvido em três das oito faixas do disco). É um solo onde não há momento enfadonho, o que também deve ser dito para “Home”.
Faixas
1 Utopia 7:20
2 Home 7:28
3 Pacific express 6:49
4 Plaza Real 10:20
5 Dawn 8:34
6 Evolution of the Blues 8:06
7 Ghost of Yesterday 9:05
8 Revive 2:53
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