A parceria de John Escreet com o excepcional saxofonista alto David Binney tem sido, certamente, uma das
chaves do sucesso do jovem pianista. Igualmente importante, entretanto, tem
sido a escolha dos bateristas. Desde que se mudou para Nova York, a paritr da
sua nativa Inglaterra, Escreet tem atuado e gravado com Tyshawn Sorey, Jim
Black, Marcus Gilmore e Nasheet Waits. Sua associação com tais jovens notáveis
e ardilosas estrelas diz um pouco sobre sua obstinação, bem como sobre seu
gosto.
O equilíbrio de Waits e o poder escorregadio são
perfeitamente adequados para a melancolia de Escreet na pegada mercurial em “
Exception to the Rule”. No mais, o terceiro álbum de Escreet, parece ter sido
escrito em uma circunstância de sonho. Linhas remendadas, ênfases agitadas e
ocasionais efeitos eletrônicos fantasmagóricos
caracterizam canções como “Redeye” (música serpejante dentro de um
misteriosos aposento fechado) e “Electrotherapy” (sons minimalistas para uma massagem
new-age).
Porém com Binney agitando no espaço modal , navegando
em melodias complicadas postbop e Escreet estabelecendo frases acrobáticas e um
passeio à la Cecil Taylor, a música vibrantemente desperta. As variações em
estilo e estado de espírito do trabalho é um reflexo da química do quarteto de Escreet,
que inclui a complexidade de Eivind Opsvik no baixo e a destreza contida dos
músicos. Ao final, Escreet toca um pouco mais coisas para empossar-se como um solista.
“Exception to the Rule” é seu melhor álbum, um significativo avanço sobre a fusion atualizada de “The Age We Live
In”.
Faixas:
Exception To The Rule; Redeye; Collapse; They Can See; Escape Hatch; Wide Open
Spaces; Electrotherapy; The Water Is Tasting Worse; Restlessness; Wayne's
World.
Músicos: John Escreet: piano, teclados; David Binney:
saxofone alto, eletrônicos; Eivind Opsvik: baixo; Nasheet Waits: bateria.
Fonte:
JazzTimes / Lloyd Sachs
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