Já se passaram sete anos desde que Judi Silvano apresentou
um disco repleto de standards . Desde então, realizou projetos intermediários, incluído
sua ótima parceria com Mal Waldron em “ Riding a Zephyr” e a excelente
homenagem às mulheres compositoras e instrumentistas em “ Women’s Work”. É ótimo ouvir suas interpretações sem estar
prisioneira de aplicação de qualquer similitude a enfoques anteriores nesta
dúzia de vigorosas peças. Neste seu 10° álbum em 20 anos, Silvano deixa a sutileza
e timidez , atacando essas canções com força e destreza de um boxeador de
classe mundial. Não utiliza uma retidão
melosa. Uma audição mais íntima revelará
uma profunda e emocional honestidade e uma percepção que pouco pode ser
encontrada. Particularmente interessante em seus indóceis meandros através da densamente perplexa é “A Flower Is a Lovesome Thing”, oscilando entre sonhos e pesadelos. E é na 14ª faixa que, se movendo levemente do grande repertório norte-americano, encontra Silvano arrastando-se em torvelinho através de uma casa de diversão —ou hospício, ou ambos—construído por “Still We Dream” de Monk.
Faixas:
Mood Indigo; You’ve Changed; Skylark; Let’s Fall In Love; But Beautiful; If I
Had You; If You Could See Me Now; It Only Happens When I Dance With You; A
Flower is a Lovesome Thing; If You Never Come To Me; You Don’t Know What Love
Is; Embraceable You; Still We Dream; I’ll Be Seeing You.
Músicos: Judi
Silvano: vocal; Peter Tomlinson: piano; Fred Jacobs: trompete.
Gravadora : Jazzed Media
Fonte: JazzTimes / Christopher Loudon
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