A partir das complicadas linhas da abertura de “A Horse Is
Still a Horse”, fica evidente que o guitarrista alemão Nils Weinhold é um
produto da angular, de singulares intervalos e levemente dissonante da escola de
guitarra pós-Metheny/pós-Abercrombie , um idioma personificado por músicos como
Kurt Rosenwinkel, Adam Rogers, Wolfgang Muthspiel, Mike Moreno , dentre outros.
Uma técnica monstruosa com entonação calorosa e fluida apresentação, Weinhold impressiona
com suas composições e sua ligação de forma suave e contínua em “Shapes”, sua
estreia. Com o irmão Bastian na bateria e
Luques Curtis no baixo, Weinhold é suportado harmonicamente pelo pianista
Fabian Almazan e encontra uma indispensável cumplicidade no saxofonista Adam
Larson, que compartilha intricadas linhas uníssonas com o guitarrista em “The
Almost Too Loud One”, “Forgotten Plains” e “Dragonfly”. As notáveis tendências
de Weinhold são temperadas na
maravilhosa “Ballad for Anne” e no violão esparsamente marcado em “Away”.
Fonte :
JazzTimes / Bill Milkowski
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