
Como se deve esperar de um artista livre para fazer suas
escolhas, Robillard despende muito do seu tempo tocando suas músicas favoritas.
Porém não há nada indulgente nestas performances, nada superficialmente
cansativo ou enfadonho. As baladas são particularmente agradáveis , desde “If I
Had You” e outras romanticamente reflexivas, inspiradas no comovente lirismo de
Robillard. O baixista Brad Hallen e o baterista Mark Teixeira providenciam ,consistentemente,
um suporte bem ajustado.
Outro destaque é o vocalista convidado Mickey Freeman, que
apresenta uma comovente interpretação em “Gee Baby, Ain’t I Good to You”.
Robillard primorosamente estabelece o humor,
adicionando, antes, complementos suficientes e solo sucinto. Por outro lado o
trio celebra Ellington com um polido e malicioso arranjo para “Things Ain’t
What They Used to Be” , revisitando vibrantemente “Indiana” e complementando a sessão
com uma evocação a T-Bone Walker “Jesse’s Blues”, uma das quatro composições de
Robillard.
Faixas:
Wobble Walkin'; I Can't Believe You're In Love With Me; They Can't Take That
Away From Me; Sunday Mornin; Gee Baby, Ain't I Good To You; Skippy's Dream; All
Of Me; Things Ain't What They Used To Be; You'd Be So Nice To Come Home To;
Hi-Heel Sneakers; If I Had You; Back Home Again, In Indiana; Jesse's Blues.
Músicos: Duke Robillard: guitarra; Brad
Hallen: baixo acústico; Mark Teixeira: bateria; Mickey Freeman: vocal (5).
Fonte :
JazzTimes / Mike Joyce
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