O pianista Bruce Barth e o vibrafonista Steve Nelson, que
têm atuado juntos em várias ocasiões ao longo dos anos, nunca devem ter tido
tamanho sucesso como em “Three Things of Beauty”, um trabalho em quarteto no
qual é o primeiro trabalho de Barth sem ser em forma de trio ou duo em mais de
uma década. Indo da intensidade do esquema de Tyner ao estilo suave de Basiel,
ele está na maioria das vezes expansivo, enquanto Nelson toca com profunda
expressão, ausente do seu início de carreira, e o baixista Ben Street e o
baterista Dana Hall providenciam suntuoso suporte. O álbum é atraente e merece um título que o eleve : Que tal “Ten
Things of Beauty”?.
O título do trabalho de Barth revela seu enfoque orientado
para o detalhe como compositor. A música inicia como uma melancólica e
suavemente floreada balada, mas ganha velocidade e força, ajustada pelo
flexível e propulsivos ataques de Hall incrementados por alguns fortes toques
líricos de Nelson. “The Rushing Hour”, outra inédita, irradia brilhos
esperançosos através de mudanças de tempo
e entonação em série, construindo dentro de sombreados e sutis acentos
afrocubanos.
“Three Things of Beauty” está repleto de surpresas,
incluindo uma elegante interpretação de “Bemsha Blues”
de Monk via “Be Blued” de Barth. A
banda move-se da naturalidade de um Modern
Jazz Quartet para um elegante enfoque blueseiro em “Big Nick” de John Coltrane e para um deleitosa “Wise
Charlie’s Blues” dentro da profunda tradição
concisa de Barth, dedicada a um amigo que se foi. O álbum é ancortado
por standards: uma agitada e vistosa leitura
de “My Man’s Gone Now” e uma fluente interpretação de “The Song Is You”. A
reharmonização exibe o toque luminoso que é um dos cartões de visita de Barth.
Faixas
1 My Man's Gone Now 7:24
2 Final Push 5:27
3 Wise Charlie's Blues 8:41
4 Rushing Hour 6:11
5 Three Things of Beauty 8:18
6 Night Shadows 7:10
7 Big Nick 6:11
8 Wondering Why 5:41
9 Be Blued 3:28
10 Song Is You 3:33
Fonte:
JazzTimes /Lloyd Sachs
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